sábado, 16 de maio de 2009

Marcha Paulistana e Ato Público contra a Homofobia


Marcha Paulistana e Ato Público contra a Homofobia

Para comemorar o Dia Internacional de Combate à Homofobia, o Centro de Referência da Diversidade – Grupo Pela Vidda/SP, a Associação da Parada do Orgulho GLBT e o Coletivo de Feministas Lésbicas realizarão em São Paulo, SP, no próximo dia 18 de maio a Marcha Paulistana e Ato Público contra a Homofobia.

Desde o dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde não considera mais a homossexualidade como doença. No entanto, diariamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais são vítimas do preconceito baseado em orientação sexual ou identidade de gênero. No mundo, 80 países criminalizam a homossexualidade, sete deles com pena de morte (Afeganistão, Sudão, Irã, Arábia Saudita, Paquistão, Emirados Árabes e Iêmen). Em Cuba, Nigéria, Líbia, Índia, Malásia e Jamaica, a legislação local prevê 10 anos de prisão para quem praticar atos homossexuais. Na Uganda e em nossa vizinha Guiana, a pena é de prisão perpétua.
Na cidade de São Paulo, apesar de cosmopolita e vanguardista, a população LGBT ainda sofre com a discriminação, até mesmo com violência física e assassinatos. Isto é inaceitável. Por isso, o Centro de Referência da Diversidade, a Associação da Parada do Orgulho GLBT e o Coletivo de Feministas Lésbicas realizarão no próximo dia 18 de maio marcha e ato contra a homofobia, em referência ao dia 17 de maio, Dia Internacional de Combate a Homofobia.

A concentração será no CRD que fica na rua Major Sertório n° 292/294, próximo ao metrô república às 14h30, com saída às 15h. A marcha seguirá até a Câmara dos Vereadores, onde será realizado o ato público, chamando os/as vereadores/as à responsabilidade e a importância da aprovação de projetos de leis municipais que garantam os direitos da população LGBT. Na ocasião, será lido o Manifesto da Marcha Paulistana contra a Homofobia (ver abaixo).

O ato conta com apoio da Coordenaria de Assuntos da Diversidade Sexual da Cidade de São Paulo, do Centro de Referência de Combate a Homofobia e da Rede Brasileira de Comunicadores GLS.


Manifesto da Marcha Paulistana contra a Homofobia
Desde de 17 de maio 1990, a homossexualidade não é mais classificada como doença pela Organização Mundial de Saúde. Nessa data, a assembléia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas em 1994. Com isso, marcou-se o início do fim de um ciclo milenar em que a cultura judaico-cristã encarou a homossexualidade primeiramente como pecado, depois como crime e, por último, como doença.

Hoje, 19 anos depois, milhões de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ainda sofrem com o preconceito. A homossexualidade é considerada crime em 80 países e pode até levar à pena de morte. Mesmo em nossa cidade, a maior do país, diariamente presenciamos cenas de discriminação e violência contra a população LGBT. A homofobia, que pode ser definida como o medo, a aversão, ou o ódio irracional àquelas e aqueles que afetiva e/ou sexualmente não se enquadram nos padrões heteronormativos, é um mal que precisa ser combatido para que esses cidadãos e cidadãs possam viver bem, sem medo, no pleno exercício de seus direitos e deveres.

Nesta data nós nos reunimos para celebrar à vida. Relembramos que a população LGBT não é doente e denunciamos as formas de opressão que essa população tem sofrido – opressão esta inaceitável em uma sociedade democrática. Queremos uma sociedade mais justa e igualitária. Queremos um Estado realmente laico e de direito. Queremos ser felizes, qualquer que seja nossa orientação sexual ou identidade de gênero. É nosso direito

Um comentário:

Unknown disse...

A DRAG QUEEN TCHAKA ESTARÁ NA MARCHA PAULISTANA E ATO PÚBLICO CONTRA HOMOFOBIA NA CÂMARA DOS VEREADORES DE SÃO PAULO.

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