sexta-feira, 12 de março de 2010

Marcha lgbt


Plenária na Apeoesp, no dia 19, às 15h, organiza Marcha LGBT a Brasília
12/03/2010

CONVOCATÓRIA DA PLENÁRIA DE SÃO PAULOPARA ORGANIZAÇÃO DA MARCHA LGBT A BRASÍLIA

A Comissão Executiva do Fórum Paulista LGBT, instância que reúne cerca de 30 entidades e centenas de ativistas independentes de diversas regiões do Estado de Sao Paulo, que existe e funciona ininterruptamente desde 1999 como espaço de articulação horizontal da militância voltada à mobilização social pelo avanço dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, tranvestis e transexuais, CONVOCA A TODOS OS GRUPOS E ATIVISTAS a participar da Plenaria Estadual que organizará a I MARCHA LGBT À BRASÍLIA, que acontecerá em 19 de maio de 2010, em sintonia e colaboração com ABGLT e aliados/as, conforme Manifesto abaixo.

DATA: 11 DE ABRIL DE 2010

HORÁRIO: 15h (*)

LOCAL: APEOESP - PÇA DA REPÚBLICA, 282 (a confirmar)

Contato e mais informações:

Lula Ramires - lularamires@terra.com.br - (11) 7171 5055

Carla Machado - carlamachadosp@gmail.com (11) 9537 4156

Phamela Godoy - phamelagodoy@gmail.com (16) 9601 0564

Anselmo (Theo) Figueiredo - afigueiredo@gmail.com (19) 9746 6692

A Comissão Executiva do Fórum Paulista LGBTem 11 de março de 2010Obs. (*) Das 10h às 15h, será realizada a reunião mensal ordinária do Fórum Paulista LGBT.

Manifesto

A Direção da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas , Bissexuais, Travestis e Transexuais ABGLT, reunida em 02 de março de 2010, resolveu convocar todas as pessoas ativistas de suas 250x Ongs afiliadas para a I Marcha Nacional contra a Homofobia, a ser r realizada na cidade de Brasília, Distrito federal, em 19 de maio de 2010, com concentração às 9 Horas, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral metropolitana de Brasília.

Em 17 de maio é comemorado em todo o mundo o dia Mundial contra a Homofobia (òdio,agressão, violencia contra Lésbicas, Gays, Bissexuais , Travestis e Transexuais – LGBT). A data é uma vitória do Movimento que conseguiu retirar da Organização Mundial de Saúde a Homossexualidade como código internacional de doenças.

No Brasil , todos os dias , 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais -LGBT tem violados os seus direitos humanos, civis , economicos, sociais e políticos. “Religiosos” fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação públicos, das Camaras Municipais, Assembléias Lesgislativas, Camara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBT e impedir que o artigo 5 da Constituição federal ( “todos são iguais perante a lei ) seja estendido aos milhões de LGBT do Brasil. Sem Nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos, utilizam-se de recursos e espaços públicos ( Escolas, Unidades de Saúde, Secretarias de Governo, Praças e Avenidas Públicas, Auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, e pregar todo seu ódio contra cidadãos e cidadãs LGBT.

O resultado desse ataque dos Fundamentalistas religiosos tem sido:

*O assassinato de um LGBT a cada dois no Brasil (dados do GGB) por conta de sua orientação sexual (Bi ou Homossexual) ou identidade de genero (Travestis ou Transexuais)

•O Congresso Nacional não aprova nenhuma lei que garanta a igualdade de direitos entre cidadãos Heterossexuais e Homossexuais no Brasil.
•O STF não julga favorável as Ações de Descumprimento de Preceitos Constitucionais que favoreçam a igualdade de direitos no Brasil.
•O Executivo Federal não cumpre com o Plano Nacional de Direitos Humanos LGBT
•Centenas de adolescentes e jovens LGBT são expulsos diariamente de suas casas
•Milhares de LGBT são demitidos ou perseguidos no Trabalho por discriminação sexual
•Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas abandonam as escolas por falta de uma política de respeito a diversidade sexual nas Escolas Brasileiras
•O orçamento da União, estados e Municípios, nada ou pouco contemplam de recursos para ações e políticas públicas LGBT.
•O Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais se recusam a pactuar e colocar em pratica a Política Integral da Saúde LGBT.
•As Secretarias de Justiça, Segurança Pública, Direitos Humanos e Guardas-Municipais não possuem uma política permanente de respeito ao público vulnerável LGBT, agredindo nossa comunidade, não apurando os crimes de homicidios e latrocinios contra LGBT e nem prendendo Seguranças particulares que espancam e expulsam LGBT de Festas, Shoppings, e Comércio em Geral.
A I Marcha LGBT exige das autoridades Públicas Brasileiras :

Garantia do Estado Laico

Combate ao Fundamentalismo Religioso.

Executivo: Cumprimento do Plano Nacional LGBT, especialmente nas ações de Educação, Saude, Segurança e Direitos Humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações.

Legislativo: Aprovação imediata dos PlC 122 ( Combate a Homofobia ) .

Judiciário : Decisão Favorável a ADPF da União Estável

Viva a I Marcha LGBT contra a Homofobia no Brasil.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Toni Reis é reeleito presidente da ABGLT; Leia entrevista




Por volta das 20h30 desta terça-feira (26/01) foi realizada em Curitiba a eleição da nova diretoria executiva da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT), a qual reelegeu Toni Reis como seu presidente.

A eleição que se deu durante a Pré-conferência da ILGA - LAC (Encontro Internacional de Gays e Lésbicas - América Latina e Caribe, em português) e ocorreu sem controvérsias, elegeu, além de seu presidente, os outros cargos da executiva para o triênio 2010 - 2013. São eles: Vice-presidente lésbica, Yone Lindgreen; Secretária Geral, Irina Bacci; Vice-presidente trans, Keila Simpson e, para a Secretaria de Direitos Humanos, Tatiana Araújo.

Na entrevista que você confere a seguir, Toni Reis, presidente reeleito, assume com muita franqueza que a questão do legislativo é uma pauta que deve ser fortalecida. Porém, acredita que a sua gestão abriu novas portas para o movimento gay nacional.

A respeito das eleições presidenciais, Toni acredita que todos os pré-candidatos não representam um retrocesso a vista, mas com ressalvas a candidata Marina Silva (PV), pois, esta contém fortes ligações com setores religiosos. Confira a seguir a entrevista

O que esperar do seu novo mandato?
Nós temos muitas coisas para fazer. Com o primeiro mandato acredito que nós abrimos muitas portas. Mas nós precisamos de uma lei aprovada, e a ABGLT está esperando por isso; nós precisamos que o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronuncie sobre nossos direitos e que o Plano Nacional para Políticas Públicas saia do papel. Se essas duas coisas acontecerem, eu entrego o próximo mandato, pois não posso mais me candidatar, de alma lavada.

O que você não conseguiu realizar na sua primeira gestão e gostaria de fazer agora?
A questão do legislativo. Nós acreditamos que seria fácil a aprovação do PLC 122 (projeto de lei que criminaliza a homofobia em todo território brasileiro) e infelizmente nós não conseguimos. Nós nos mobilizamos, mas não tínhamos força para enfrentar o fundamentalismo religioso.

Você disse que o atual governo "tem as portas abertas". Acredita que, caso o próximo governo eleito seja de outra linha, esse dialogo possa mudar?
Enquanto movimento social nós temos que ser pluripartidários. Eu sou totalmente contra partidarizar o movimento. Temos que ter todas as nuances partidárias: desde a extrema esquerda a direita que não seja nazista. Temos que ter limite de concessão.

Vocês pensam em chamar os candidatos a presidência da republica a assinarem compromissos LGBT publicamente?
Com certeza. Isso já foi discutido na diretoria anterior e iremos mandar cartas a todos presidenciáveis para que assinem cartas de compromissos; vamos incentivar que LGBTs se candidatem... Nós precisamos sair do noticiário polícia para entrar na política. Mas não basta ser LGBT e se candidatar, a pessoa tem que ter conteúdo e histórico.

Com os pré-candidatos a presidência da república que nós temos, você acredita que existe algum risco de retrocesso nas questões gays?
Pelos perfis, eu acho que nós estamos bem. Na candidata Dilma vejo aquela que se aproxima mais dos ideais do presidente Lula e no governo dele nós tivemos realmente as portas escancaradas para a questão LGBT, portanto vejo a Dilma como ótima candidata para nós; vejo, pelas posturas que o governador José Serra (PSDB-SP) teve em seus discursos na parada - que eu presenciei - e pelas posições dele, com certeza é uma pessoa que vai respeitar os nossos direitos; a Marina Silva (PV-AC) nunca se posicionou favorável, mas nunca se posicionou contra e ela tem uma tradição de esquerda que é de apoiar. A grande questão é que ela tem um cunho religioso, então, esse diálogo (direitos gays) pode ser difícil.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Porto Alegre realizou no dia 25 de outubro, a 13ª Parada Livre


Milhares de pessoas comemoraram os 13 anos de Parada Livre, em Porto Alegre, que foi realizada no último domingo, 25 de outrubro, na Redenção. "São 40 anos de movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) e nossas demandas continuam atuais. Há muita violência contra nós e pouquíssima política pública, o que nos deixa muito vulneráveis, por isso escolhemos este ano o tema "Direitos sim, violência não", sintetiza Marcelly Malta, coordenadora geral da ONG Igualdade.


Bandeiras do arco-íris, mais de 10 trios elétricos, artistas como Dandara Rangel, Laurita Leão e Glória Cristal, Djs como Udo Werner e Samuel Thomas animaram a festa e levaram milhares de pessoas para comemorar os 13 anos de Parada Livre, em Porto Alegre, que foi realizada no último domingo, 25 de outrubro na Redenção, onde ocorre todos os anos e, também, para marcar esta data, que é, acima de tudo, um dia de luta pelos Direitos Humanos de LGBT - lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Marcelly Malta, coordenadora geral da Igualdade, que é uma das organizadoras do evento, afirma "são 40 anos de movimento LGBT e nossas demandas continuam atuais. Há muita violência contra nós e pouquíssima política pública, o que nos deixa muito vulneráveis, por isso escolhemos este ano o tema "Direitos sim, violência não", sintetiza.

No ano passado, dados do movimento LGBT apontam que 190 homossexuais foram assassinados no país, o que representa mais de um a cada dois dias. O número registra um aumento de 55% em relação a 2007, quando foram notificados 122 homicídios de LGBT. Em 2008, os gays foram a maior parte das vítimas (64%), enquanto as travestis e transexuais representaram 32%, e as lésbicas, 4%.

Por isso que autoridades de peso que trabalham com Direitos Humanos participaram e entraram firme na luta contra a homofobia. O dr. Paulo Leivas, Procurador da República e a dra. Marcia Medeiros, Procuradora do Ministério Público do Trabalho; além de ativistas nacionais, tais como Toni Reis, presidente da ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bisexuais e Travestis e de Rafaelly Weist, da ANTRA - Articulação Nacional de Travestis e Transexuais, marcaram presença.

Neste ano mais uma vez os grupos LGBT gaúchos estão mostrando amadurecimento e união. A Coordenação Geral está sob a responsabilidade da Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, mas também compõem a comissão organizadora os grupos Nuances - Grupo Pela Livre Expressão Sexual; SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade; Liga Brasileira de Lésbicas da Região Sul e URSUL.

Nesta 13ª edição da Parada Livre o evento conta com o apoio do Ministério da Saúde, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através das Secretarias de Saúde e de Direitos Humanos e Segurança Urbana; do Governo do Estado do RS e da RNP - Rede Nacional de Pessoas que Vivem com HIV/Aids.


Fonte: Portal Athos GLS http://www.athosgls.com.br