tag:blogger.com,1999:blog-53235663532138423322024-03-05T17:29:37.418-08:00UJS na luta contra homofobiaDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.comBlogger48125tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-75390674934885627152011-06-24T07:01:00.000-07:002011-06-24T07:10:50.953-07:00UNE participa da 15ª Parada do Orgulho LGBT em SP<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAgeIF6XLmY8iOHxJkH5aRKp3kERo1uF-yuh_dc3GYO9qjkaiapGrcXLPopGhFfNA4-n7VCHZ402o0NRMnHb29bxVwmkSh6L8wCQbvlr88lstMiIiCDTC_iHJJBL_yngzhR2MSIgpkHUM/s1600/denilson+junior+diretor+lgbt+da+une.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAgeIF6XLmY8iOHxJkH5aRKp3kERo1uF-yuh_dc3GYO9qjkaiapGrcXLPopGhFfNA4-n7VCHZ402o0NRMnHb29bxVwmkSh6L8wCQbvlr88lstMiIiCDTC_iHJJBL_yngzhR2MSIgpkHUM/s320/denilson+junior+diretor+lgbt+da+une.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5621788543688479250" /></a><br />Mais uma vez o movimento estudantil participa do evento, que em sua 15ª edição traz como tema "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!"<br /><br />Organizado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT), o 15º Mês do Orgulho LGBT apresenta um vasto calendário de atividades, entre elas a 15º Parada do Orgulho LGBT que acontece neste domingo (26) na Avenida Paulista em São Paulo. Considerado o maior encontro LGBT do mundo, mais de três milhões de pessoas são esperadas para esta edição.<br /><br />Trazendo mais uma vez a questão política para a avenida, a Parada do Orgulho LGBT irá combater o preconceito. Com o tema “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia! 10 anos da Lei 10.948/01, rumo ao PLC 122/06” o evento comemora uma década da lei que garante a população LGBT uma nova forma legislativa de coibir e reduzir as manifestações discriminatórias em razão de suas orientações sexuais e pede pela aprovação que desde 2006 tramita no Congresso do Plano de Lei que torna crime a homofobia.<br /><br />Como de tradição todos os anos, as entidades estudantis marcam presença na Parada para engrossar o coro na luta contra a homofobia no Brasil. Nesta edição, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), União brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), a União Estadual dos Estudantes (UEE-SP) e União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) estarão no 6º trio elétrico que entrará na Avenida Paulista com o tema "Em apoio do kit LGBT".<br /><br />Com um total geral de 16 trios, a manifestação segue até a Praça da República. O objetivo da participação das entidades estudantis é chamar a atenção de toda a sociedade para as ações homofóbicas que acontecem dentro das escolas e universidades.<br /><br /> “Acreditamos que podemos realmente transformar sonho em realidade. A UNE participando, reforçando a luta pelo combate de qualquer tipo de repressão e estando presente na Parada do Orgulho LGBT é mais uma demonstração de comprometimento da entidade com a causa . Queremos junto com a sociedade, construir uma melhor educação, sem machismo, sem racismo e sem homofobia, atingindo assim a escola e universidade que nós almejamos”, afirmou o diretor LGBT da UNE, Denílson Júnior.<br /><br />Segundo Denílson, dados divulgados com base nos questionários socioeconômicos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) revelou um crescimento de 160% no número de pessoas que se declararam vítimas de homofobia apenas no estado de São Paulo. “O grande desafio das entidades, em especial a UNE e a UBES, é intensificar os debates sobre a diversidade nas escolas, bem como nas universidades”, afirmou.<br /><br />Uma série de atividades estão programadas para a comemoração do 15º Mês do Orgulho LGBT além da Parada. A 11ª Feira Cultural LGBT trará um stand com fotos de todas as atividades promovidas pela atual gestão da UNE e durante o 11º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade que reconhece pessoas, instituições e os fatos mais significativos no cenário político, social e cultural para a população LGBT a entidade estará concorrendo a um prêmio.<br /><br />Confira a programação completa:<br /><br />23 de junho<br /><br />10h às 22h<br />11ª Feira Cultural LGBT<br />Vale do Anhangabaú<br /><br />24 de junho<br /><br />18h<br />11º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade<br />Academia Paulista de Letras (Largo do Arouche, nº 312/324, Vila Buarque)<br /><br />25 de junho<br /><br />10h às 22h<br />11º Gay Day - Playcenter (Rua José Gomes Falcão, nº 20, Barra Funda)<br /><br />26 de junho<br />12h<br />15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo - Avenida Paulista e Rua da Consolação (concentração em frente ao MASP)<br />6º trio: União Nacional dos Estudantes<br /><br />19h<br />Show de encerramento da 15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, com a cantora Wanessa<br />Vale do AnhangabaúDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-89125468092930621822010-09-16T08:23:00.000-07:002010-09-16T08:32:09.059-07:009ª Parada do Orgulho LGBT reúne 500 mil na Bahia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXnho0yKXpvVPi5yxRPyTjG-dhHC4Vc_sHsouYH3rWizN9hvAlTBOPAFCFmxPCs5GKDLz2886axhllJllgRJfm57eNhUTmjkElczdRCbqdQTYK2SMEfxrMKvFW_NFQViDl2A7IUTpwYJs/s1600/parada_bahia_jpg.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 210px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXnho0yKXpvVPi5yxRPyTjG-dhHC4Vc_sHsouYH3rWizN9hvAlTBOPAFCFmxPCs5GKDLz2886axhllJllgRJfm57eNhUTmjkElczdRCbqdQTYK2SMEfxrMKvFW_NFQViDl2A7IUTpwYJs/s320/parada_bahia_jpg.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517534512362258194" /></a><br />O movimento estudantil participou do evento com o Trio dos Estudantes na nona edição do evento que trouxe como lema a “Homofobia, fora daqui! Por uma Bahia sem racismo, machismo e homofobia”<br /><br />A tarde de chuva não impediu que a 9ª Parada Gay da Bahia, realizada neste domingo em Salvador, reunisse mais de 500 mil pessoas, que ocuparam a praça do Campo Grande e a avenida Sete de Setembro, no centro da capital baiana, segundo estimativa da Polícia Militar. <br /><br />Com o objetivo de conscientizar sobre a intolerância sexual, o clima foi de Carnaval. A multidão seguiu 10 trios elétricos, acompanhada de milhares de vendedores ambulantes e catadores de latinhas. <br /><br />"Uma festa que mostra que pessoas precisam entender que todo mundo é igual e tem que ser respeitado. Preconceitos têm que ser quebrados", ressaltou a primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, que foi homenageada como madrinha da parada e aparece u na festa vestida de Frida Kahlo. Logo depois a cantora transexual Stella Lima cantou o hino nacional e a parada seguiu pelo circuito Campo Grande – Castro Alves.<br /><br />LGBT e o Movimento Estudantil<br /><br />Comandado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União de Estudantes da Bahia (UEB), Associação Baiana dos Estudantes Secundaristas (ABES) e a União Baiana Dos Estudantes Secundaristas (UBES), o Trio dos Estudantes, participa da Parada Gay de Salvador desde 2006 com o objetivo de combater as formas de preconceito que existe na sociedade. “Todos os anos fazemos questão de colocar um trio na Parada para mostrar o envolvimento do movimento estudantil com a luta pelos direitos do público LGBT. Esta é uma forma de apresentar nossas ideias para um público diverso e colaborar com a luta contra a homofobia”, destacou o presidente da UEB, Vladimir Meira.<br /><br />Com atividades e intervenções de cada entidade, o Trio dos Estudantes, reuniu cerca de 70 lideranças do movimento estudantil e de bases como DCEs e organizações do movimento social. “Os estudantes são futuros formadores de opinião e a Parada vai além de uma manifestação festiva, hoje ela é também extremamente política”, disse Vladimir que ainda comentou a grandiosidade do evento na cidade baiana.“Talvez seja, depois do carnaval, a maior manifestação popular da Bahia. Para nós é fundamental aproveitar esse público e fazer com que a população tenha acesso a diversidade social”.Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-35485376176081667852010-09-16T08:09:00.000-07:002010-09-16T08:17:59.309-07:00"IBGE ... se você for LGBT, diga que é!"O Censo Demográfico 2010 a partir deste ano vai contar também casais homossexuais. Para motivar as declarações, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) iniciou a campanha<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2A0IV7UewsajzewQPL58EZPsmr7vY-LU_4hbGyltjjAnwEDAhBRGFNfo-jehLYulrDT-Y4tvZyLnFTK03g9tEReLnA_XhyphenhyphenkSkCCx12DPIMulTh1C7oAgd8BNB-Z4aBOQ5g-tzOZDFMis/s1600/ibge_lgbt_jpg.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 117px; FLOAT: left; HEIGHT: 84px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517530709161841314" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2A0IV7UewsajzewQPL58EZPsmr7vY-LU_4hbGyltjjAnwEDAhBRGFNfo-jehLYulrDT-Y4tvZyLnFTK03g9tEReLnA_XhyphenhyphenkSkCCx12DPIMulTh1C7oAgd8BNB-Z4aBOQ5g-tzOZDFMis/s320/ibge_lgbt_jpg.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br />Pela primeira vez o IBGE vai contabilizar casais homossexuais, por meio do Censo Demográfico 2010. A proposta do instituto é trazer informações atualizadas de acordo com as mudanças da sociedade brasileira nos últimos anos.<br /><br />“No passado nós só perguntávamos se eram cônjuges. Hoje nós abrimos para cônjuge do mesmo sexo e cônjuge de sexo diferente”, explica o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.<br /><br />Só vão ser contabilizados os casais homossexuais que declararem, no questionário de perguntas, que moram no mesmo domicílio em união estável. O IBGE já utilizou questionários com questões sobre a união estável homossexual em alguns municípios, mas esta será a primeira vez que a pesquisa envolve todas as cidades brasileiras.<br /><br />Mas para o coordenador técnico do censo do IBGE, Marco Antônio Alexandre, a mudança não foi feita com o objetivo de revelar o percentual homossexual da população brasileira, até porque nem todos vivem em união estável.<br /><br />O Instituto vai visitar 58 milhões de domicílios em 5.565 municípios. “Quando os(as) recenseadores(as) baterem em sua porta e você for “casado(a)” com uma pessoa do mesmo sexo, diga que é. É importante que nós ativistas e governo tenhamos dados concretos para construirmos políticas públicas”, disse Toni Reis, presidente da ABGLT.<br /><br />A Contagem da População pelo IBGE em 2007, realizada em cidades pequenas, identificou, pela primeira vez, 17.560 pessoas que declararam ter companheiros do mesmo sexo. Desse total, 9.586 homens se declararam cônjuges de companheiros do mesmo sexo, o mesmo ocorrendo em relação a 7.974 mulheres.Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-54569988895681675782010-09-16T07:54:00.000-07:002010-09-16T08:01:56.644-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieJ_fsFMIDz8Jhr2UuJA8JEov5ITawWlRO1cW1lQam51njjmOlaNvrjiRRH4g9Q6szDuzuLgf2E9H-XexbqN6GH_IlLc-2iwliKemLl8cu5usgGQZJ5B7-oPdwJNqGWMKVKxhcdOjKgdA/s1600/Beija%C3%A7o.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 305px; DISPLAY: block; HEIGHT: 389px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517525689467313490" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieJ_fsFMIDz8Jhr2UuJA8JEov5ITawWlRO1cW1lQam51njjmOlaNvrjiRRH4g9Q6szDuzuLgf2E9H-XexbqN6GH_IlLc-2iwliKemLl8cu5usgGQZJ5B7-oPdwJNqGWMKVKxhcdOjKgdA/s320/Beija%C3%A7o.jpg" /></a><br /><div></div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-50057246921123273472010-08-14T08:03:00.000-07:002010-08-14T08:16:12.026-07:00Rainbow Fest realiza debate sobre a representação gay na mídia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4o9DDCnnXQuOwF-_EZlJPDTTdn0Jmh8L2ekcgqu0iEOd8sR1bCqTookMyI-anbElFIgqkD2S4DJtaBeiqEaqv38wnbNXtOCEV-6m63GwhHBe6hXM1e7mE7bknrJUJUY9xGeOBBqfR2zI/s1600/3e680220262ef-39-1.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 451px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4o9DDCnnXQuOwF-_EZlJPDTTdn0Jmh8L2ekcgqu0iEOd8sR1bCqTookMyI-anbElFIgqkD2S4DJtaBeiqEaqv38wnbNXtOCEV-6m63GwhHBe6hXM1e7mE7bknrJUJUY9xGeOBBqfR2zI/s320/3e680220262ef-39-1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505284202037308834" border="0" /></a><br /><span style="color:#000000;">Foi realizado ontem, quinta-feira (12/08), no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), às 14h, o debate a respeito da representação LGBT na mídia. O evento teve como foco o modo como a grande imprensa e a televisão têm construído com o discurso em torno das personagens gays. Participaram da mesa os jornalista Clecius Campos, repórter do Zona Pink; Marcelo Hailer, do site e revista <strong>A Capa</strong>; André Fisher, do portal Mix Brasil e a cineasta Lilian Werneck, diretora do filme O Mobile - Admiração.<br /><br />Com mediação do jornalista Oswaldo Braga, que também é integrante da Ong Movimento Gay de Minas (MGM), a mesa teve início com a fala de Clecius Campos, sobre a dificuldade de escrever uma coluna gay - o Zona Pink faz parte do site Acessa.com, dentro de um site local e com boa parte dos leitores heterossexuais.<br /><br />Por sua vez, o repórter Marcelo Hailer atentou para fato de que, além de boa parte da grande imprensa continuar a usar a palavra "homossexualismo" e a tratar as travestis e transexuais pelo nome de registro, há um outro problema dentro da comunidade gay: a falta de interesse em se apropriar de dados e ter total desconhecimento de leis e parlamentares aliados e LGBTs.<br /><br />André Fisher, do portal Mix Brasil, revelou acreditar numa certa evolução na cobertura da imprensa em assuntos LGBTs. Também falou da baixa audiência das matérias ligadas a políticas e direitos. Parte polêmica se deu quando o jornalista explicou a maneira como se dá a escolha de modelos para capa de revistas, algumas pessoas presentes polemizaram com o jornalista e disseram que a sua revista e outras do meio gay são "heteronormativas".<br /><br />Quem encerrou a mesa foi a cineasta e pesquisadora Lilian Werneck, que discorreu a respeito da representação lésbica a partir do seriado "The L Word". Lilian concordou com a questão de que há estereótipos na mídia no modo como representa os LGBT, mas ressaltou que estamos num sistema regido pelo mercado e que as pessoas querem, ao ligarem a televisão, encontrar um pouco de "beleza e sonho" como contraponto a vida que levam no cotidiano.</span>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-29414894550280520742010-08-11T22:52:00.000-07:002010-08-11T23:09:53.934-07:0011 de agosto, UNE 73 anos: presidente Augusto Chagas fala ao EstudanteNet<div><br /><br /><div><br /><br /><br /><div><br /><br /><br /><br /><div><br /><br /><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1bVXj3mmrAWLm1eIFmlvkbEhnR0lCHfTY80LeaZxRyV5eoCRfQ-9qKRbMz3TgAvXC1atbpQEU7FaV9e7dyInj7UJJe6vZHAVxfjT0IGIlVBo-DGPnv8RAH6Mk0uzSAT00YIw_47C3N1o/s1600/posse_2009_interna_jpg.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 148px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504398976875720290" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1bVXj3mmrAWLm1eIFmlvkbEhnR0lCHfTY80LeaZxRyV5eoCRfQ-9qKRbMz3TgAvXC1atbpQEU7FaV9e7dyInj7UJJe6vZHAVxfjT0IGIlVBo-DGPnv8RAH6Mk0uzSAT00YIw_47C3N1o/s320/posse_2009_interna_jpg.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div>Atual presidente da mais antiga entidade do movimento social brasileiro, Augusto Chagas conversou com o EstudanteNet sobre o seu primeiro ano à frente da UNE. Leia a primeira parte do bate papo<br />Neste 11 de agosto, exatos 73 anos depois, celebramos a fundação de um patrimônio social inegavelmente decisivo para a história brasileira no último século. Como registram as páginas do amigo e escritor Arthur Poerner no seu incomparável "O Poder Jovem", voltamos ao Rio de Janeiro, no dia em que “a UNE nasceu na Casa dos Estudantes do Brasil, onde o Conselho Nacional dos Estudantes, depois de solenemente instalado pelo ministro da Educação, efetuou, no dia 12, a sua primeira sessão ordinária, dirigida pela presidente vitalícia e fundadora daquela Casa, a poeta Ana Amélia de Queirós Carneiro”.<br /><br />Revivemos aquele momento em que jovens, com anseios e esperanças diversas, tiveram a coragem de apostar na unidade. Homenageamos aqueles que, em todas essas sete décadas, valeram-se dessa força para postar-se incansavelmente pela construção da igualdade social, da educação e do desenvolvimento do país, algumas vezes em esforços corajosos que comprometeram suas próprias vidas.<br /><br />Parabéns aos estudantes. Parabéns àqueles que de alguma maneira contribuem nos DAs e CAs, nos DCEs, nas atléticas, nos CUCAs, nas empresas juniores ou grupos de pesquisa da sua instituição de ensino para transformar a realidade do Brasil. Àqueles cujo peito se sente mais completo no bordão "A UNE somos nós. A UNE é nossa voz".<br /><br />Esta data, que também representa o Dia do Estudante, que já foi dia de luta e conquista para diversas gerações, como a dos cara-pintadas de 1992, é também, sempre, momento de olhar para os desafios de mais à frente. Por isso, neste aniversário de 73 anos da UNE, o EstudanteNet entrevista o atual presidente da entidade, Augusto Chagas.<br /><br />Aos 28 anos, nascido em São Paulo, foi eleito presidente em 19 de julho de 2009, durante o 51° Congresso da entidade, realizado em Brasília, com mais de 70% dos votos pela chapa "Avançar nas mudanças". Augusto presidiu o Diretório Acadêmico e o DCE da Unesp/Fatec e esteve à frente União Estadual dos Estudantes (UEE-SP) por duas gestões (2005-2007 e 2007-2009).<br /><br />Nesta primeira parte da entrevista, Augusto faz um balanço dos 365 dias de gestão, fala de conquistas e vitórias como a aprovação dos 50% do Pré-sal para a educação e da “PEC da Juventude”. Relembra ainda a plenária final do Congresso que o elegeu e comenta a respeito do Terreno da UNE no Rio de Janeiro, local onde será erguida a nova “Casa do poder jovem”, com projeto doado aos estudantes por um dos maiores arquitetos do mundo, Oscar Niemeyer.<br /><br />Você foi eleito no dia 19 de julho do ano passado e tomou posse no dia 11 de agosto. Lembra da plenária final do 51° Congresso da UNE? Qual foi a sensação de, a partir daquele dia, estar sendo eleito para dirigir a entidade mais antiga dos movimentos sociais brasileiros, que comemora 73 anos de vida?<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJmIyBD8LTKf4ZfPYktTikqhvcjZeTiWdi22wavc8q9fpoMeZ44Q0WKiSu0BCa4e9L_1HLhPixYTyep0bNLLueRku1mSrBIKw0tzXA0QBRUJ6dYiZJ2D0LLzl_drrAEjdNbxEFgwh3l0Q/s1600/achagas_coneg_interna_jpeg.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 250px; FLOAT: left; HEIGHT: 167px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504399174388175762" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJmIyBD8LTKf4ZfPYktTikqhvcjZeTiWdi22wavc8q9fpoMeZ44Q0WKiSu0BCa4e9L_1HLhPixYTyep0bNLLueRku1mSrBIKw0tzXA0QBRUJ6dYiZJ2D0LLzl_drrAEjdNbxEFgwh3l0Q/s320/achagas_coneg_interna_jpeg.jpg" /></a>Lembro, claro! Estava ansioso, tenso. Para quem conhece o Congresso da UNE sabe a adrenalina que é uma plenária final, aquele é o limite da saudável disputa de ideias que envolve o movimento estudantil. É a linha de chegada. Então, começa a cair a ficha, você começa a entender a responsabilidade que terá a partir daquele dia. Presidir a UNE é ser irreverente e responsável, é ter a oportunidade de ver florescer em cada canto deste país a vontade de participar da juventude, nas suas mais diversas formas. Nesse um ano eu vi que a UNE é do tamanho do Brasil. Presidi-la é saber que você precisa descobrir a cada dia um pouco mais, se esforçar mais, trabalhar mais, estudar mais, viver mais.<br /><br />Qual o balanço que você faz desses 365 dias de gestão?<br />Neste primeiro ano de gestão, a UNE esteve coesa e concentrada em vários desafios: conseguimos dar passos decisivos rumo a construção da nossa sede no Rio de Janeiro; aprovamos no Senado a nossa principal pauta política que é pela destinação de 50% do Fundo do Pré-Sal para a educação; realizamos um vitorioso CONEG [Conselho Nacional de Entidades de Gerais], no qual aprovamos nossa plataforma para estas eleições; realizamos dezenas de passeatas pelo país na maior Jornada de Lutas dos últimos anos que mobilizou milhares de estudantes em várias capitais; participamos decisivamente da Conferência Nacional de Educação; conquistamos o fim da DRU [Desvinculação das Receitas da União] no Congresso Nacional, a PEC [Proposta de Emenda Constitucional] da Juventude, enfim, foi um ano de muito trabalho e vitórias que com certeza entrarão para a história. Mas, se neste primeiro ano tivemos avanços, queremos buscar muito mais daqui para frente!<br /><br />Quem acompanha o movimento estudantil, sabe que a UNE se renova a cada período, incorporando novas bandeiras e reivindicações, como a luta LGBT, pela cultura livre e digital, contra o racismo e pela diversidade de todas as formas de manifestação. Como você enxerga hoje a organização dos jovens estudantes e de que forma essa gestão vem atuando nessas frentes?<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSWOjVEk3FYp4amOva0xebJU3NS2uA-xh-v0aS1Gv39oY12vZcYm8gcxSjputh4nfFWmaqv_Jy4f8rAMRXamVrvvoFm-L2VQhBBtLLah4rbtuKjPd38URHLqnHh9B-8c3b2TQ-avYAWtQ/s1600/1-2ideli_camiseta2_jpg.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 248px; FLOAT: left; HEIGHT: 164px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504400115576489122" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSWOjVEk3FYp4amOva0xebJU3NS2uA-xh-v0aS1Gv39oY12vZcYm8gcxSjputh4nfFWmaqv_Jy4f8rAMRXamVrvvoFm-L2VQhBBtLLah4rbtuKjPd38URHLqnHh9B-8c3b2TQ-avYAWtQ/s320/1-2ideli_camiseta2_jpg.jpg" /></a>Diversificar o movimento estudantil é um desafio. A UNE representa hoje mais de 5 milhões de estudantes, além de ser muito dinâmica com a entrada e saída de alunos das universidades. A atuação social e política destes estudantes a cada dia é mais diversa e muitos deles sequer têm uma atuação mais organizada. Por isso, queremos trazer para “dentro da UNE” o estudante que luta contra o preconceito, que atua através da cultura, do esporte, e de tantos outros temas que nos interessam. Por meio destas bandeiras temos condição de transformar pontos importantes da sociedade. A UNE já tem muitas diretorias que procuram desenvolver estas pautas. Em especial, a diretoria de Mulheres e a de Cultura têm se destacado muito, mas temos várias outras, como a diretoria LGBT e de Combate ao Racismo. No último Congresso criamos a diretoria de Direitos Humanos, que já inovou e realizou um belo seminário neste primeiro semestre na UERJ. Queremos inovar durante nossa 7ª Bienal em janeiro do próximo ano. Acredito que a Bienal pode ser um grande festival que abarque toda a diversidade de temas e lutas que os estudantes do Brasil têm conduzido.<br /><br />O EstudanteNet acompanhou de perto as últimas movimentações coordenadas pela UNE e pela UBES no Congresso Nacional em defesa da aprovação da emenda ao projeto de lei que cria o Fundo Social do Pré-sal e pela PEC da Juventude. O corpo a corpo com os parlamentares garantiu a destinação de 50% dos recursos deste fundo para a educação e a inclusão do termo "jovens" na constituição. O que isso significa para esta e para as próximas gerações?<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTk4yP8IA-QPw3g8bBMSYo0_juPkxTFGJM-b7cfaE7T7YFf87bHXLIW26HBh7Bnzx0qmSYn23u4wiWKFWLdplGopufg6i9w-AGoXMpTwkHewx96Bc48t5ziLeUA82Ooqy1P-CdLNmTS3I/s1600/augusto_lucia_posse_jpg.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 250px; FLOAT: left; HEIGHT: 215px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504399660676262610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTk4yP8IA-QPw3g8bBMSYo0_juPkxTFGJM-b7cfaE7T7YFf87bHXLIW26HBh7Bnzx0qmSYn23u4wiWKFWLdplGopufg6i9w-AGoXMpTwkHewx96Bc48t5ziLeUA82Ooqy1P-CdLNmTS3I/s320/augusto_lucia_posse_jpg.jpg" /></a>São vitórias que marcam nossa geração. Carimbar o recurso do Pré-Sal vai mudar a educação do Brasil, tenho certeza. Nossos jovens hoje não são bem formados e metade deles ainda está fora do Ensino Médio e três quartos nunca chegarão a uma universidade. É o maior desperdício que um país pode fazer com seu futuro. Por isso que esta será uma conquista lembrada para sempre, que entra na lista das nossas maiores vitórias. Podemos, com orgulho, afirmar que demos mais uma contribuição para a história brasileira.<br /><br />O corpo-a-corpo com certeza foi fundamental. Foram meses de ação coordenada no Congresso. Sabe aquela afirmação que “nossa vitória não será por acidente”? Por isso, as redes da UNE e da UBES precisam ter certeza que o que garantiu a vitória foi nossa mobilização, nossa pressão, nossas passeatas, nossos atos, nossos debates nas escolas e universidades, nossa luta. Quando a UNE está dialogando com um deputado ou senador reivindicando uma pauta, ele sabe que está tratando com milhares de lideranças de todo o país e é isto que nos dá legitimidade.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhh89L_dM-9rfdpCztUO6eJU5HA4U1xBs_s2u_KlQXvm1bhL3D2YHnxnjBVP_jGCKP42Q1bEY9vVZ152sBzg3I3CZRFlo97a06kXIWpRhxapnMn2rRtP0KyBtpYKCBd0l90WIvKlvCvoY/s1600/pec_juventude2_jpg.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 250px; FLOAT: left; HEIGHT: 187px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504400677767329154" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhh89L_dM-9rfdpCztUO6eJU5HA4U1xBs_s2u_KlQXvm1bhL3D2YHnxnjBVP_jGCKP42Q1bEY9vVZ152sBzg3I3CZRFlo97a06kXIWpRhxapnMn2rRtP0KyBtpYKCBd0l90WIvKlvCvoY/s320/pec_juventude2_jpg.jpg" /></a>E a PEC da Juventude, como foi a aprovação?Uma das coisas mais bacanas que aconteceram no último período foram a criação da Secretaria e do Conselho Nacional de Juventude. São instrumentos que possibilitaram o país superar a ideia de que a juventude era entendida apenas como um rito de passagem entre a adolescência e a idade adulta, sem percebê-la como uma idade na formação das pessoas que têm particularidades próprias e, por isso, exige uma visão e políticas específicas. Nesse sentido, a aprovação da PEC da juventude foi uma vitória de extrema importância. Agora, o termo “jovem” faz parte de um capítulo da Constituição brasileira, que antes simplesmente ignorava isso. Penso que a PEC, depois do voto aos 16 anos, foi a principal conquista constitucional para a juventude brasileira.<br /><br />Nesse processo de mobilização pela aprovação do Pré-sal e da PEC da Juventude, a UNE utilizou alguns instrumentos das novas tecnologias e redes sociais, como o twitter. Você estuda Sistemas de Informação e as pessoas que te conhecem sabem do seu gosto por celular, laptops e outras coisas relacionadas à informática. Qual a sua relação com as novas tecnologias e de que forma enxerga isso como um possível instrumento de comunicação dentro da rede do movimento estudantil?<br />Gosto muito das inovações, desde pequeno sempre gostei. O<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig4TJTWC-sb293qZu4sCvukIEZxkY4fFAkhy99_Y5Qe2tj9tUzplLfjnacbc0rUTnhi1lw0DgJ-gsvjm-d6AawKZUPZ8RgZN9LJ3GS9YVDT8PlLsjEBnHWMMBj_rhZsv1Tu-874rEltGA/s1600/augusto_carro_jpg.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 213px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504401280202736018" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig4TJTWC-sb293qZu4sCvukIEZxkY4fFAkhy99_Y5Qe2tj9tUzplLfjnacbc0rUTnhi1lw0DgJ-gsvjm-d6AawKZUPZ8RgZN9LJ3GS9YVDT8PlLsjEBnHWMMBj_rhZsv1Tu-874rEltGA/s320/augusto_carro_jpg.jpg" /></a> interessante é que a velocidade delas parece que aumenta, a cada dia surgem coisas malucas, celulares ultra-modernos, a Internet lança coisas novas, que nem imaginávamos que existiriam alguns anos antes. O YouTube, que hoje atinge 10 a cada 10 usuários da Internet, por exemplo, não existia há alguns anos.<br /><br />Acho que uma das novidades mais interessantes é este espaço das redes sociais. Hoje em dia a quantidade de ferramentas é impressionante: todo mundo tem condição de se conectar com amigos do mundo inteiro e fazer chat e vídeo através do MSN; manter pelo Orkut uma lista de contatos com os amigos desde o bairro que você nasceu até o seu trabalho; gravar no YouTube vídeos e fotos do seu celular ou ter um álbum no Picasa ou Flickr. Sem falar no twitter, que te coloca em contato direto com figuras públicas das mais diversas, como artistas, jornalistas, políticos e esportistas.<br /><br />Para o movimento estudantil a possibilidade é enorme. Fico imaginando há vinte anos como se fazia um Congresso da UNE sem internet. Hoje fazemos até passeata virtual! As campanha que lançamos no twitter com a hashtag #50%presaleducacao e #PECdaJuventude foram importantíssimas para mostrar aos parlamentares que estas pautas mobilizavam gente em todo o país. De repente, os senadores começaram a receber centenas de mensagens de pessoas do seu Estado, isso teve papel importante.<br /><br />E mais, há redes hoje em dia, em especial no Brasil, que são casos de sucesso, têm uma audiência enorme. Muitos jovens estão todos os dias ligados a elas com interesses dos mais diversos. A UNE precisa atuar nestes espaços pra falar com essa moçada, mostrar nossas bandeiras e conquistar mais pessoas para nos ajudar nas nossas lutas.<br /><br /></div><div>Recentemente você teve um encontro com o arquiteto Oscar Niemeyer no Rio de Janeiro. Como foi a conversa? Vocês falaram sobre o novo prédio da sede da UNE que será construído na Praia do Flamengo, projeto que foi desenhado por ele e doado à entidade?<br />Foi inusitado e emocionante! Já estávamos tentando encontrar o Oscar Niemeyer há algum tempo para falar com ele do andamento do projeto de construção da nossa nova sede no terreno da Praia do Flamengo, que já neste ano pode dar um passo importante para o início das obras. O professor Niemeyer é um dos maiores brasileiros, daqueles personagens que a UNE reverencia porque deram contribuições inestimáveis para a história mundial. Tem uma brincadeira interessante também, já que ele nunca aceitou aquela ideia de que a pessoa é rebelde enquanto jovem e se acomoda com mais idade. O professor tem 102 anos e é comunista declarado. Tivemos uma conversa de uns trinta minutos. Ele estava jantando com a família. Falamos principalmente da expectativa da construção da nossa nova sede, na Praia do Flamengo, 132. Agradeci a ele a paciência, já que o primeiro projeto é de 1982. Disse ainda que a UNE sentia orgulho de tê-lo como parceiro e ele me respondeu que “isto era gentileza minha”. Tivemos tempo ainda pra falar da Copa, e ele comemorou a eliminação dos Estados Unidos diante de Gana, brincando que eles entendiam mesmo era de beisebol. Aproveitei também a oportunidade e já o convidei para uma ação que estamos pensando com objetivo de comemorar o início das obras do novo prédio.<br /><br />Sobre a reconstrução da sede da UNE no Rio de Janeiro, como está o processo de indenização? E o que representa colocar de pé novamente aquela que foi chamada "a casa do poder jovem"?<br />Antes de falar do hoje, é preciso fazer duas reflexões. A primeira é quanto à Praia do Flamengo-132, espaço de efervescência da juventude brasileira, comitê central da campanha “O Petróleo é Nosso”, sede do Congresso Mundial pela Paz e casa de um dos mais engajados movimentos culturais brasileiro, o CPC da UNE. A segunda é uma deferência àqueles que simbolizaram a retomada desse espaço, dos que tombaram lutando contra a ditadura militar, dos que comemoraram a reintegração de propriedade com um chope no Bar Lamas junto com o presidente Itamar Franco, e também àqueles que durante mais de três meses ficaram acampados durante a ocupação dos estudantes na 5° Bienal da UNE.<br /><br />Acaba de ser sancionada a Lei que responsabiliza o Estado brasileiro pelo incêndio e demolição da sede da UNE na ocasião do Golpe Militar. Já podemos comemorar a simbologia desta decisão e estamos muito orgulhosos da maneira como aconteceu: unanimemente, pelo Congresso Nacional, com apoio de todos os partidos políticos, do Governo e da oposição. Isto mostra que a decisão é muito justa e reforça o prestígio da nossa UNE. O momento agora é de trabalho da comissão inter-ministerial que foi montada para apurar o valor da indenização. Em alguns meses esperamos que os trabalhos estejam concluídos e que possamos finalmente começar as obras da nossa nova casa. Um fato importante é que este será o primeiro caso de reparação coletiva que o Brasil fará por conta do período da Ditadura Militar, razão de várias condenações brasileiras em cortes internacionais de direitos humanos. </div></div></div></div></div></div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-35771098248663934092010-08-02T15:54:00.000-07:002010-08-02T16:01:04.809-07:00Casais gays podem retificar declaração de renda a partir desta segunda<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfWPdI1VZVh8Dx-14Do62ycS-OjNrkJpoigp2-xzsYnFSQw7ObSKpwdgngTYKLT9sVlvil6ZSmawUi8gAznDsTgeLLGBy2VjT4mB1turYnQlInYPuStaqToIM02yVfVI5cAFv6zgbBvPw/s1600/BB8613-008.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 215px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500951382586042146" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfWPdI1VZVh8Dx-14Do62ycS-OjNrkJpoigp2-xzsYnFSQw7ObSKpwdgngTYKLT9sVlvil6ZSmawUi8gAznDsTgeLLGBy2VjT4mB1turYnQlInYPuStaqToIM02yVfVI5cAFv6zgbBvPw/s320/BB8613-008.jpg" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifXNBQyrC-Mjo8rzWWOM4U_N839lEFI8ldST9_F07h1O6p0U8AwGQeP2dcHaGkeMWl-XpgJbo4jECgLZOsUI-YLfabMWDnlSpkIcjTMgSy4gnTq4p5GIf4QKNuzJc7lyGZs9SQm4N2kVg/s1600/96420679.jpg"></a><br /><br /><div>A partir desta segunda-feira, casais gays poderão retificar a declaração de imposto de renda para incluir um companheiro como dependente do tributo.<br />As declarações de 2006 a 2010 poderão ser modificadas, com a condição de o casal ter cinco anos de união estável antes do ano da declaração. A regra vale para a situação de um dos parceiros não ter rendimentos declarados nesse período.</div><br /><br /><div></div><br /><br /><div>A retificação poderá ser feita pela internet. O contribuinte deverá acessar o site da Receita Federal, baixar os programas dos anos a serem modificados e incluir o dependente e as possíveis despesas médicas e de educação.<br />A Receita Federal poderá convocar o contribuinte a comprovar posteriormente a união estável, o que pode ser feito por meio de documentos como contas conjuntas de banco, comprovantes de residência ou prova testemunhal.<br />Segundo explicou Ronaldo Affonso Baptista, coordenador geral de Assuntos Tributários da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, o procedimento para casais homossexuais passa a ser o mesmo para heterossexuais em união estável.<br />"O parecer equipara união estável à união estável homoafetiva, desde que devidamente comprovada", disse.<br />Segundo ele, o parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional é estritamente tributária, e não tem a pretensão de modificar leis. "A decisão produz efeitos tributários, não avança em outros campos do direito", afirmou em entrevista coletiva. </div></div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-2679940958324530712010-08-02T15:52:00.001-07:002010-08-02T15:53:02.107-07:00Censo 2010 da Argentina deve apurar casais homossexuais e população trans<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP9ROc0DOPt4XUIJJnyIkwGsUpEHTZ-0itjdtx5BoMHgZRLARaym_hDOHIwd9QTfc0tMxTpyIQx49K9uHAknkyUydu6RWhYimTVZlmgUOAqPtRvQSvlau6VUPt0qPNv9CUO2ailt0KVI8/s1600/4988064309900.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 285px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500949347007382690" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP9ROc0DOPt4XUIJJnyIkwGsUpEHTZ-0itjdtx5BoMHgZRLARaym_hDOHIwd9QTfc0tMxTpyIQx49K9uHAknkyUydu6RWhYimTVZlmgUOAqPtRvQSvlau6VUPt0qPNv9CUO2ailt0KVI8/s320/4988064309900.jpg" /></a><br /><div>Ativistas gays da Argentina se reuniram com a diretoria do INDEC (Instituto Nacional de Estatística e Censo da República) e negociaram a inclusão de questões que identifiquem a orientação sexual e a identidade de gênero das pessoas entrevistadas. O levantamento argentino está marcado para começar no dia 27 de outubro.Assim como no Brasil, a partir deste ano os recenseadores irão questionar a respeito do sexo dos cônjuges. Anteriormente, quando o casal se declarava homossexual, o programa não aceitava e dava "erro".Os ativistas argentinos comemoraram o fato de que, mais importante do que fazer um levantamento a respeito das famílias homossexuais, o Censo argentino também vai ajudar a identificar como estão vivendo as pessoas trans. "Será a primeira vez que teremos dados oficiais sobre a situação das pessoas trans da Argentina", disse Alba Rueda, da Ong 100% Diversidade e Direitos. A ativista acredita que, com essa medida, o governo possa construir políticas de re-inclusão à população trans. </div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-20729123799123527752010-08-02T11:21:00.000-07:002010-08-02T11:23:58.765-07:00Parada Gay de São Paulo não elege nova diretoria<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrWkOdfRZSUGrRQyh1nQVk_fgX55ptt_DZUlUNnHa0_tYBfTAJII5iaHQyvnbeXTnUqjGsXJn1HckbhqQAFDwaaZw7ZOh4IwR5aKJsWFL8yrZpKxkTQq2mhfzUuG5Vv_cR-E8pkCIqXRs/s1600/f112713938.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500879926741023970" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrWkOdfRZSUGrRQyh1nQVk_fgX55ptt_DZUlUNnHa0_tYBfTAJII5iaHQyvnbeXTnUqjGsXJn1HckbhqQAFDwaaZw7ZOh4IwR5aKJsWFL8yrZpKxkTQq2mhfzUuG5Vv_cR-E8pkCIqXRs/s320/f112713938.jpg" /></a><br /><div><br /><br />Na última sexta-feira (30/07), ativistas e empresários se reuniram para escolher a nova direção da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT). No entanto, não houve votação. Não existia chapa inscrita e, por conta disso, não se poderia realizar uma eleição, já que isso vai contra o proposto pelo estatuto da APO e poderia, posteriormente, se contestado na justiça.O debate teve inicio às 18h23 quando o Alexandre do Santos, o Xande, atual presidente da Parada, deu inicio as falas. "Nunca vi essa sala assim, lotada desse jeito. Espero que agora as pessoas vejam que a APO existe e comecem a participar", protestou o presidente sob fortes aplausos. Depois, Xande explicou que não havia novos associados e que os existentes não estavam com as contas em dia. Portanto, houve consenso e todos os filiados foram anistiados.A respeito da eleição, primeiramente levantou-se a hipótese de prorrogar a atual gestão por mais seis meses e, findado este tempo, se realizaria novas eleições com novos filiados, o que era desejado por alguns presentes. Mas, a ideia foi repudiada pelos membros fundadores da Associação da Parada Gay.O primeiro a contestar foi Ideraldo Beltrame, membro fundador da APO. "Fazer um mandato tampão é ir contra o estatuto, é um ato antipolítico e desrespeitoso com a historia da entidade". Em seguida, Ideraldo fez uma crítica ao setor do mercado GLS que se fazia presente. "Que bom que vocês estão aqui, nós esperamos dez anos pela vinda de vocês", alfinetou.Quem também fez críticas ferrenhas aos presentes que tinham interesse em assumir cargo na Associação da Parada foi o ativista do Grupo Corsa, Julian Rodrigues. "Não se faz nada sem respeitar o estatuto, não é por que pessoas que acham que fazem e acontecem, juntam pessoas, que podem chegar aqui e mudar as coisas. Afinal, desconhecem a história". Por fim, Julian disse que não desejaria ver a Parada transformada em "pink money".Regina Fachinni, que já foi vice-presidente da Parada Gay de São Paulo, chamou a atenção de que não basta se filiar e "daqui a seis meses querer ser candidato". "São seis meses de trabalho, ralando e construindo propostas, não basta apenas ser filiado, tem que participar, depois disso, aí pode se começar a pensar em eleição", apontou.A respeito de uma renovação da Associação da Parada, muito requerida por parte dos presentes, o primeiro a fazer crítica à gestão da Parada foi o jornalista e empresário André Fischer. "A Parada Gay é a principal vitrine LGBT e hoje sofre com um problema de representatividade. Eu sei que o fundamento da Parada é militante, mas discordo de que o mercado fique de fora".O empresário Douglas Drumond, um dos entusiastas da campanha para reformulação da direção da Parada, disse que "há falta de informação" a respeito de como participar da manifestação e ainda apontou "uma falta de educação" por parte de pessoas da Parada quando novos interessados vão procurar a Associação.Sem consenso, a eleição a foi adiada para daqui 30 dias. Ainda esta semana, a diretoria da APOGLBT deve divulgar as definições para a eleição da nova diretoria.Veja fotos do evento no álbum.</div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-33095604056848875432010-08-01T23:55:00.000-07:002010-08-02T00:03:05.078-07:00Enquete: Você acredita que gays e lésbicas usam mais drogas que os heterossexuais?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyEI9ZFNhleABsYvKZLvnVOqs8m1CGUngZbx5WGimVGxyLZ6IKwwC4-M7Fcok5Ma0527XpAHoXxdCDjyI9PnnjCKNPUC8VhFQ7gKh4CjWQ1pHQ6SK47wcP0RSupw2audL34yq8sOJ732k/s1600/sfcsdgdfg.bmp"></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz6B3WRERQ_LLGdVKMq1Uz9dqvDHT9MKXmRRcgHD13mL5erGXuMfSfx4maOBHtmEv6enMCSHonW7Kg7JmSMeI9LmTL5m0CR0yXJEVPIAs0Xg4NVg4QA36f1pZVA3H7BB0Exw_QF_8vz4o/s1600/drogas_thumb%5B2%5D.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 211px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500703462895590642" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz6B3WRERQ_LLGdVKMq1Uz9dqvDHT9MKXmRRcgHD13mL5erGXuMfSfx4maOBHtmEv6enMCSHonW7Kg7JmSMeI9LmTL5m0CR0yXJEVPIAs0Xg4NVg4QA36f1pZVA3H7BB0Exw_QF_8vz4o/s320/drogas_thumb%5B2%5D.jpg" /></a><br /><br /><br /><div>Foi publicado semana que passou que uma pesquisa realizada pela Comissão de Políticas de Drogas do Reino Unido em que apontava os homossexuais com três vezes mais chances de usarem drogas do que os heterossexuais.Os dados levantados revelaram que 75% das lésbicas, gays e bissexuais tinham usado drogas pelo menos uma vez e 33% fizeram uso no ano passado. Quando feito o recorte para heterossexuais, o número obtido é de 10%.As opiniões se dividiram. Os próprios responsáveis pela da pesquisa disseram que não dava parar levar ao pé da letra todos os números levantados, afinal, o sistema público de saúde do Reino Unido tem o trabalho focado com usuários de crack, heroína e cocaína e ignora as novas drogas, por exemplo, o crystal e a ketamina (special K).É claro que a referida pesquisa diz respeito a realidade europeia, que se difere da brasileira. Portanto, queremos saber de você leitor, gays e lésbicas usam mais drogas do que heterossexuais? Responda a nossa enquete e dê a sua opinião. </div></div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-54481855530896252882010-08-01T15:40:00.000-07:002010-08-01T15:44:02.929-07:00Mostra de cinema sobre Aids terá David Cardoso como convidado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimRLBG9DXcdb2V-zrUiLrKTVl6VxysI7LpZMbhl1zR8TiVwAXnmJ6FojILHIEvQGbDnxnujGZsafqGmwViWY4Hwf-Ymw0I3qVitp8q_hpOGtaEzpsrAgFWFaYrTcWOL6n4XA910NjFB2s/s1600/imgCrop.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 249px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500575927800142834" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimRLBG9DXcdb2V-zrUiLrKTVl6VxysI7LpZMbhl1zR8TiVwAXnmJ6FojILHIEvQGbDnxnujGZsafqGmwViWY4Hwf-Ymw0I3qVitp8q_hpOGtaEzpsrAgFWFaYrTcWOL6n4XA910NjFB2s/s320/imgCrop.jpg" /></a><br /><div>Entre os dias 12 e 19 de agosto o público de São Paulo vai poder conferir a sexta edição do Cinema Mostra Aids. O evento vai exibir 25 filmes, entre longas e curtas, com o intuito principal de suscitar o debate sobre o impacto que a doença causada pelo vírus HIV gera na sociedade e na vida das pessoas. Organizada pela ONG paulistana Pela Vidda, a mostra será realizada no Espaço Unibanco Augusta e também no Cine Olido, com ingressos a R$5 e R$ 1, respectivamente. Uma das produções integrantes da programação é "Estou com Aids", que ganha sessão especial no dia 17, às 20 horas. O filme, rodado nos anos 80 e pioneiro em tratar do assunto no cinema brasileiro, mistura ficção e documentário e traz quadros dramáticos representando situações cotidianas envolvendo o vírus. A exemplo do jovem do interior que chega à cidade e se torna garoto de programa, a empregada doméstica (Débora Muniz, musa pornô) que aceita o sexo grupal proposto pelo patrão, o milionário casado e suas escapadas, e mesmo uma criança soropositiva expulsa da escola.Artistas, políticos, esportistas e anônimos responderam a perguntas bem diretas feitas pelo diretor, o ícone da pornochanchada David Cardoso. Cardoso, aliás, estará na sessão especial e participará de um debate ao lado do crítico Christian Petermann, colunista de cinema da revista JUNIOR. Confira a programação completa <a href="http://www.aids.org.br/" target="_blank">AQUI</a>.Espaço Unibanco AugustaRua Augusta, 1475 Cine OlidoAvenida São João, 473</div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-57350136916856718532010-08-01T15:31:00.000-07:002010-08-01T15:39:13.839-07:00UNE no 7º Seminário LGBT da Câmara dos Deputados<div><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizc288hBVQ413Rw2Oc0xMZIX5I1s5SR94RiT9bLvu_o6GcN-fjv211pSNzSzaPnMPfzzfRIEbTe-qr5CUUQ38SNAaOYqJbdPLfFUulkh7Rtc_QCKWHz_PEBrNZvaQf0laQw2Kg8U0-fm8/s1600/OgAAACxdqgc3JOeUqd9Z6SNe-qzm5eLg0uSjAdJcHCr_NJZgV1Ep1dv9otabXaJwuR2fHM3mTlpsTWQAfbashbAQmL8Am1T1UCUxHqGVPQ_57EiZpr7L7OULXrXB.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500573692588768130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizc288hBVQ413Rw2Oc0xMZIX5I1s5SR94RiT9bLvu_o6GcN-fjv211pSNzSzaPnMPfzzfRIEbTe-qr5CUUQ38SNAaOYqJbdPLfFUulkh7Rtc_QCKWHz_PEBrNZvaQf0laQw2Kg8U0-fm8/s320/OgAAACxdqgc3JOeUqd9Z6SNe-qzm5eLg0uSjAdJcHCr_NJZgV1Ep1dv9otabXaJwuR2fHM3mTlpsTWQAfbashbAQmL8Am1T1UCUxHqGVPQ_57EiZpr7L7OULXrXB.jpg" /></a><br />Assista a participação do presidente da UNE, Augusto Chagas, no VII Seminário de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no Congresso Nacional, em Brasília, realizado dia 18 de maio. Ele falou às vésperas da I Marcha 1° Marcha contra a Homofobia e pela Cidadania LGBT<br /><br />No dia 18 de maio o Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, foi o espaço de discussões do 7º Seminário de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, com o tema: “Direitos Humanos de LGBT: Cenários e Perspectivas”.<br /><br />O evento reuniu parlamentares, advogados, gestores públicos, pesquisadores, e dirigentes de diversas organizações que debateram as principais reivindicações do Movimento LGBT Brasileiro. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhckTO1hbDYZ7bVyFvmTslbl_nwRHqeaHERaINTklVuAs_KHbPqUcyR-BU1V5WR3_ki2x3p0qG1wg9hf2qfmCZ2wvjzPXmovyFQ1w_GRMzn1qYPxiNG6ywQPFgPZEh1aC3jb_5oVSkgIyU/s1600/OgAAAEUtzwEKwymTstFKZZCVTi1RogQBNQf_ojLp7R_bWE9hSkuFYKOsyrRVyuEDSRU2JO-yWjn4Gg2W1jH9Gsty3SUAm1T1UIGG9C6zBUFgkG_xslHDBTWS3-PJ.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500574131246657010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhckTO1hbDYZ7bVyFvmTslbl_nwRHqeaHERaINTklVuAs_KHbPqUcyR-BU1V5WR3_ki2x3p0qG1wg9hf2qfmCZ2wvjzPXmovyFQ1w_GRMzn1qYPxiNG6ywQPFgPZEh1aC3jb_5oVSkgIyU/s320/OgAAAEUtzwEKwymTstFKZZCVTi1RogQBNQf_ojLp7R_bWE9hSkuFYKOsyrRVyuEDSRU2JO-yWjn4Gg2W1jH9Gsty3SUAm1T1UIGG9C6zBUFgkG_xslHDBTWS3-PJ.jpg" /></a><br /><br />O presidente da UNE, Augusto Chagas, estava entre os convidados e comemorou realização das atividades. Às vésperas da 1ª Marcha Contra a Homofobia, Chagas declarou o quão especial era aquele momento. “É uma marca histórica. Não só na luta do movimento GLBT, mas na luta pelos direitos humanos no Brasil”.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin8DTY5pzGKW9tAp-KfKPe378gv9Nsl7jgWcLUJix1TyR91cVYcLvqoqfk_QQPWW36mnE80rN4IA2iSvEIAjB3EpeiI1aBnBKY1fnLn8wpQnRcAVEHsTWRG5LBoAFBVzaNcp_hgCzeYxw/s1600/OgAAAKlLJGZ9YQIhkTZs5EKNoHRH8oDaukWkrHt1_pm_N84S-0014ozp-WL5115WryNc_03Hx-rf5AUFj7JwpxI3dY4Am1T1UJf4VYU9UvRRBlNdI4El-yeUVf7K.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500574540602955042" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin8DTY5pzGKW9tAp-KfKPe378gv9Nsl7jgWcLUJix1TyR91cVYcLvqoqfk_QQPWW36mnE80rN4IA2iSvEIAjB3EpeiI1aBnBKY1fnLn8wpQnRcAVEHsTWRG5LBoAFBVzaNcp_hgCzeYxw/s320/OgAAAKlLJGZ9YQIhkTZs5EKNoHRH8oDaukWkrHt1_pm_N84S-0014ozp-WL5115WryNc_03Hx-rf5AUFj7JwpxI3dY4Am1T1UJf4VYU9UvRRBlNdI4El-yeUVf7K.jpg" /></a><br />O Seminário é promovido promovido desde 2004 pelas Comissões de Legislação Participativa, Direitos Humanos e Minorias, e Educação e Cultura, da Câmara dos Deputados, em parceria com a ABGLT.<br /><br />Assista a participação de Augusto Chagas no seminário: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=0GsJJzbai2g&feature=player_embedded">http://www.youtube.com/watch?v=0GsJJzbai2g&feature=player_embedded</a><br /><br /><br /><br />Da Redação</div></div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-30477153059066904722010-08-01T15:27:00.000-07:002010-08-01T15:30:03.556-07:00Movimento Estudantil participa da 14ª Parada do Orgulho GLBT em SP<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ2vqEMKwXDX8CQgdvDPFRXNgevhs1Lah2VTsc_CBSI6Ma-yHK9_qEgwTP6ZOI6jTt-r9fLk-Q1p2P0poMyJ1KjkNHEglh85weGL9RwxucRq72Q-bRb0Ak2AZjc6cn1CIk7wIYB-UUSBw/s1600/foto_glbt_uberaba_jpg.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ2vqEMKwXDX8CQgdvDPFRXNgevhs1Lah2VTsc_CBSI6Ma-yHK9_qEgwTP6ZOI6jTt-r9fLk-Q1p2P0poMyJ1KjkNHEglh85weGL9RwxucRq72Q-bRb0Ak2AZjc6cn1CIk7wIYB-UUSBw/s320/foto_glbt_uberaba_jpg.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500572296614647490" /></a><br />Mais uma vez o movimento estudantil participa da Parada do Orgulho GLBT, que em sua 14ª edição traz como tema "Vote Contra a Homofobia: Defenda a Cidadania!" <br /><br /><br /><br />Organizada pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de SP, a Parada do Orgulho Gay na capital paulista promete se firmar como o maior evento do gênero no mundo nesta 14ª edição, atraindo mais de 3 milhões de pessoas. <br /><br />Serão 17 trios elétricos animando a Parada, que pelo quinto ano aborda o tema da homofobia e uma mensagem de que, na hora do voto, temos que escolher representantes que defendam a causa LGBT, que acreditem que direitos devem ser garantidos e a homofobia combatida em todos os âmbitos da sociedade brasileira. <br /><br />As entidades estudantis UNE, UBES e ANPG levam um bloco de estudantes ao desfile. A concentração será a partir das 9h00 na sede, na avenida Vergueiro, 2485. A marcha sai da avenida Paulista, passa pela rua da Consolação e se encerra na praça Roosevelt. <br /><br />14ª Parada LGBT: Vote contra a homofobia: defenda a cidadania!<br />Domingo, 6 de junho de 2010<br />Horário: A partir do meio dia<br />Avenida Paulista, São Paulo, SP<br /><br />Bloco do Movimento Estudantil<br />Concentração: 10h<br />Av. Vergueiro, 2485<br /><br />O diretor GLBT da UNE, Denilson Júnior, afirma que o título da parada já antecipa o tom deste ano, que prega mais politização do movimento GLBT. “Os estudantes terão presença destacada”, afirma e convida a todos. Leia artigo abaixo<br /> <br /><br />Por um amanhecer mais colorido - por Denilsn Júnior<br /><br />O Movimento lgbt vive hoje um período histórico. Depois de sua 1° Marcha contra a Homofobia e pela Cidadania LGBT - realizada em Brasília, em 19 de maio -, houve um salto político, e agora com a Parada do Orgulho lgbt no domingo, 6 de junho, sob o tema “Vote Contra a Homofobia, Defenda a Cidadania”, estamos mostrando que o movimento está cada fez mais organizado. Mas ainda há muita luta. <br /><br />Segundo dados da Secretaria Especial de Diversidade Sexual, no ano passado pelo menos 200 homossexuais foram assassinados em nosso país. Tais dados revelam a realidade de opressão, discriminação e violência a que são submetidos milhares de jovens brasileiros todos os dias nas escolas e universidades, e são apontados como o principal motivo da desistência escolar precoce.<br /><br />Pesquisa da Unesco, realizada em 2004, mostrou que as escolas não sabem lidar com alunos gays. Há um muro de preconceito. Outro estudo encomendado pela Associação da Parada do Orgulho lgbt de São Paulo traz que 29% dos entrevistados declararam ter sofrido preconceito na universidade. Recentemente um jornal da USP pregou agressão contra homossexuais. Escolas, centros universitários, grêmios e outros locais de sociabilidade estudantil deveriam ser inclusivos e locais igualitários, mas não é o que se vê.<br /><br />Esses são exemplos explícitos da realidade vivida por pelo menos 10% da população brasileira, ontem e hoje. Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais têm sido alvo constantes de violência, física e psicológica. Pouco podemos fazer contra isso, a violência é institucional. Não existem leis federais que criminalizam a homofobia, permitindo que atos como os acima mencionados continuem ocorrendo, norteados por uma cultura intolerante de uns, e pelos fundamentalismos de outros. O fato é que, por mais que falemos de declaração universal de direitos humanos, princípios de Yogyagarta, tratados e protocolos internacionais, a violência tem sido política estrutural e consciente do sistema que governa nosso planeta. <br /><br />Os mesmos princípios que criam trabalhadores escravos, mulheres vítimas de violência doméstica, racismo explicito, trabalho infantil e fome no mundo também são responsáveis por algo além do analfabeto político. É preciso entender, de uma vez por todas que a discriminação e a violência não são erros ou atos impensados. São eixos de um projeto social, que consegue conceber direitos, mas para poucos. Os poucos que vivem no centro, que não são atingidos pela miséria, pelas crises e pela violência.<br /><br />Mônica, travesti brutalmente assassinada em Salvador, não vivia no "centro". Assim como milhares de mulheres, operários, negros, estudantes e deficientes físicos. Pixote não estava no centro quando morreu. As 111 vítimas da direita no massacre do Carandiru também não. Eldorado de Carajás sempre esteve longe do centro. O centro está em Copacabana, Jardins, Morumbi, Cambui. E ali habitam os sócios do pequeno clube, homens, brancos, heterossexuais, cristãos, ricos e esteticamente perfeitos, pelo padrão da metrópole.<br /><br />Nossas relações são marcadas pela opressão, de classe social, gênero, raça e orientação sexual. Enquanto não entendermos isso não haverá avanço, apenas retrocesso. O governo brasileiro deu um primeiro passo nesse sentido, criando o Programa Brasil Sem Homofobia, que tem servido de modelo para diversos outros programas estaduais e municipais.<br /><br />Infelizmente, para acabar com a homofobia será necessário mais que a criação de Centros de Referência. É preciso coragem para ver que a estrada não termina aí e vai muito além do se que vê; que o problema não está na madeira da porta, mas no alicerce da casa. <br /><br />Ou desconstruímos esse modelo de sociedade, tencionando cada vez mais a luta de classes, ou seremos apenas um hiato, que não poderá fazer nada além do que uma carta de boas intenções. <br /><br />É preciso, urgente, definir quem cabe no nosso "todos", como diz nosso colega Beto de Jesus. A travesti pobre, a lésbica negra, o gay afeminado, o menino da Febem e a garota de programa precisam fazer parte do nosso todo. <br /><br />Assim, a UNE UBES, ANPG, UEE-SP e UPES marcam presença na Parada do Orgulho lgbt de São Paulo neste 6 de junho de 2010, e reafirmam suas principais bandeiras de luta na marcha: <br /><br />Garantia do Estado laico <br />Em defesa da educação laica <br />No âmbito do Poder Executivo: cumprimento do plano nacional lgbt, especialmente nas ações de educação, saúde, segurança e diretos humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações <br />Do Poder Legislativo: aprovação imediata do PLC (Projeto de Lei da Câmara) n° 122 de 2006, que criminaliza a homofobia. <br />Do Poder Judiciário: decisão favorável à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 178, pela união estável homoafetiva.<br />Denilson Junior, diretor LGBT da UNE<br /><br /> <br /><br />Da redaçãoDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-16306668658051562372010-08-01T15:23:00.000-07:002010-08-01T15:26:27.132-07:00Contra a homofobia, entidades estudantis tomam a avenida na 14º Parada Gay<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwRObG7W1pPi9ir4_YZQIUu4MniU3BsIU9MHk8wiIkbylY7mnHls2dYJAcvh3eVRQxf18i5xGyRK9FOYy-MyiP5AS4-BA24Ony6bC9HmGw6N8oTepeb39y4Jk17WqMHwj5VzYcMmCgoHI/s1600/paradagay2010_une_jpg.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 283px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwRObG7W1pPi9ir4_YZQIUu4MniU3BsIU9MHk8wiIkbylY7mnHls2dYJAcvh3eVRQxf18i5xGyRK9FOYy-MyiP5AS4-BA24Ony6bC9HmGw6N8oTepeb39y4Jk17WqMHwj5VzYcMmCgoHI/s320/paradagay2010_une_jpg.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500571316025046738" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOW9zpnARGVzdMT_yCBaBQB2wSmFd1p5QIGq8YsCZeAZwJmws47CR9UGHvJfoheFTdGEPNujE-FKpBNoaQCnmHfc1oWGVgCm3hnmmuomL1w03YVGR2Q1FlD8Deb5zPRkLxGU-EGmHnMoc/s1600/paradagay2010_denil_jpg.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 293px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOW9zpnARGVzdMT_yCBaBQB2wSmFd1p5QIGq8YsCZeAZwJmws47CR9UGHvJfoheFTdGEPNujE-FKpBNoaQCnmHfc1oWGVgCm3hnmmuomL1w03YVGR2Q1FlD8Deb5zPRkLxGU-EGmHnMoc/s320/paradagay2010_denil_jpg.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500571119456475650" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioGhUruN8At2-zoLzGgn7yKmySnO2bDmW-wLfXZnI1DxRM08p9b_PrJMnFEtEk8k44-SuonOKE8BNzBfqVRZrJ_r7pu7_HQ88XHOZzaILOB1ls7tzOGKVwKiEuW6mJlx9xdILGUBsG_lo/s1600/paradagay2010_band2_jpg.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioGhUruN8At2-zoLzGgn7yKmySnO2bDmW-wLfXZnI1DxRM08p9b_PrJMnFEtEk8k44-SuonOKE8BNzBfqVRZrJ_r7pu7_HQ88XHOZzaILOB1ls7tzOGKVwKiEuW6mJlx9xdILGUBsG_lo/s320/paradagay2010_band2_jpg.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500570943706120306" /></a><br />Cerca de 3 milhões de pessoas prestigiaram a 14º Parada do Orgulho Gay realizada no último domingo em São Paulo. Ao longo da avenida, entidades estudantis divulgaram a campanha contra a homofobia dentro das escolas e universidades<br /><br /><br /><br />Domingo, início da tarde. O tom calmo e tranqüilo, que geralmente impera na Avenida Paulista neste dia da semana, deu lugar a uma agitação que fez lembrar: ali é um dos principais centros nervosos de São Paulo. Mas não se assuste. Os escritórios não fizeram hora extra neste final de semana. As gravatas, paletós e semblantes sérios deram lugar às plumas, trios elétricos e ao colorido tradicional do arco íris. Começava a 14º Parada do Orgulho Gay, realizada na capital paulista no último dia 6 de junho, e que arrastou 3 milhões de pessoas, firmando-se mais uma vez como um dos maiores eventos do mundo. <br /><br />Ao longo da Avenida, público diverso. Turistas, curiosos, famílias, idosos e jovens. Nesta edição, a organização da Parada trouxe para a reflexão do público um tom político, trazendo o tema “Vote contra a homofobia, defenda a cidadania”, mandando um alerta aos parlamentares que compactuam com a homofobia e a criminalização dos homossexuais.<br /><br />De forma descontraída, os presentes protestaram a todo o momento contra a intolerância e, principalmente, o preconceito sexual. “Através deste tema estamos estimulando as pessoas a votarem em candidatos que, de fato, se preocupem com a comunidade LGBT”, afirmou Alexandre Santos, presidente da Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo.<br /><br />Aproveitando a proximidade das eleições, o Movimento LGBT também falou sobre a importância da consciência do voto, de forma a escolher o candidato que se comprometa com as questões de interesse do Movimento LGBT. Além disso, trouxeram à tona projetos de lei que estão em tramite na Câmara e no Senado Federal sobre políticas de inclusão, tais como, garantia do estado laico e a defesa da educação laica.<br /><br />Combater a homofobia dentro das universidades e escolas<br />As entidades estudantis, como é tradição todos os anos, também foram para a Avenida Paulista engrossar o coro na luta contra a homofobia no país. Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), União brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), a União Estadual dos Estudantes (UEE-SP) e União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) distribuíram adesivos e um manifesto da campanha “Universidade fora do armário – Combater a homofobia dentro das universidades e escolas”. <br /><br />O diretor LGBT da UNE, Denílson Júnior (foto), conversou com o EstudanteNet sobre a luta travada junto às autoridades para conseguir acabar com possíveis perseguições à comunidade LGBT dentro do âmbito acadêmico. “Estamos com a campanha travando batalha nas universidades e escolas contra a homofobia. Estamos procurando expor aos estudantes a importância de se respeitar o próximo, independente de sua sexualidade”, explicou.<br /><br />Segundo Denílson, dados divulgados pelo MEC apontam que uma grande parcela de jovens desistem do ambiente acadêmico de forma precoce motivados por atos homofóbicos. “O grande desafio das entidades, em especial a UNE e a UBES, é intensificar os debates sobre a diversidade nas escolas, bem como nas universidades”, afirmou.<br /><br />“Para acabar com a homofobia será necessário mais que a criação de Centros de Referência. É preciso coragem para ver que a estrada não termina aí e vai muito além do se que vê. O problema não está na madeira da porta, mas no alicerce da casa”, disse Denílson de cima de um dos trios.<br /><br />Hino versão tecno<br />Em cada esquina, em cima de cada trio, as 3 milhões de pessoas se reuniram para a maior parada gay do mundo. A multidão começou a se concentrar na região do metrô Brigadeiro por volta das 10h. Neste mesmo horário, todas as ruas que cruzam e circundam a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, trajeto oficial da parada, também foram interditadas. O evento teve início às 12h55 ao som de um inusitado hino nacional em versão tecno. <br /><br />Os 18 trios elétricos foram posicionados estrategicamente na pista sentido Consolação. Ao longo de toda a avenida, além das cores tradicionais da bandeira símbolo da parada, o verde e o amarelo também imperaram, fazendo alusão aos poucos dias para o início da Copa do Mundo.<br /><br />Participantes elogiam<br />Na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, um aglomerado de pessoas acompanhavam, sem piscar, a passagem de um dos trios. Ao canto, uma mulher com sua cadelinha no colo assiste tudo, boquiaberta. Moradora da Rua Haddock Lobo desde a infância, Laura Calmon comenta que é a primeira vez que prestigia o evento. “Considero todos esses movimentos, em especial a parada gay, importantíssimos. Eles legitimam a nossa liberdade de expressão. Todas as questões que envolvem preconceito, pedofilia, homofobia, entre outros, devem acabar. E essas manifestações são ferramentas eficazes no que diz respeito à conscientização”, falou com a reportagem do EstudanteNet a dona de casa de sorrisos nos lábios.<br /><br />Para Mauro Tavares, que curtia a festa em frente ao vão livre do Masp, participar não é mais novidade. “Essa é a quinta vez que venho à parada. O engraçado é que sempre parece a primeira vez”, brincou. Mauro contou que já sofreu preconceito por assumir sua sexualidade em vários momentos, mas garante não se importar. “O preconceito vem do simples fato de como as pessoas te olham, te julgam e, muitas vezes, te destratam. Mas não tem problema, eu sou mais eu!”, exclamou, com veemência.<br /><br />Ainda em frente ao Masp, duas senhoras comentam entre si sobre a organização da edição 2010 da parada gay. “Em vista do que era no começo, hoje, dá gosto de ver. Tem até cordão de isolamento nos carros”, comentou uma das senhoras cotovelando sua amiga.<br /><br />Famosos marcam presença<br />Assim como em outras edições, várias celebridades estiveram presentes à 14º Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Entre eles, Isis Stefanelli (apresentadora do TV Fama, da Rede TV, e ex-BBB); Serginho e Dicesar (representantes da turma dos “coloridos” no BBB 10), além de Sabrina Boing Boing (atriz pornô).<br /><br /><br />Paulo TononDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-77746027491493054892010-08-01T15:21:00.001-07:002010-08-01T15:22:49.831-07:00Senado argentino aprova o casamento gay<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl_tMPyu4zuy9msDObLczOyiKQaqI6XzpRWXgxIDrC6-fcbkAxQXSjTzJnwUZUWqGq52vV7Zf0Ua3bOW7jyslutHQgac3XnZKAW9MuaQ-g1-WGK9p26h-U55WQT4LUqwm9KiuKrOeTrwQ/s1600/casamento_gay_jpg.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl_tMPyu4zuy9msDObLczOyiKQaqI6XzpRWXgxIDrC6-fcbkAxQXSjTzJnwUZUWqGq52vV7Zf0Ua3bOW7jyslutHQgac3XnZKAW9MuaQ-g1-WGK9p26h-U55WQT4LUqwm9KiuKrOeTrwQ/s320/casamento_gay_jpg.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500570451285107074" /></a><br />Para Denílson Júnior, diretor do LGBT da UNE a conquista deste direito significa um <br />avanço que deve ser repetido em outros países.<br /><br /><br /><br /><br /><br />A Argentina se tornou na madrugada desta quinta-feira o primeiro país latino-americano a autorizar o casamento homossexual, após um acalorado debate que durou quase 15 horas no Senado e refletiu a profunda divisão política e social que vive o país. O projeto de lei impulsionado pelo governo de Cristina Fernández Kirchner foi aprovado por 33 senadores, com 27 votos contra e três abstenções, em sessão classificada como "histórica" pela imprensa local.<br />Durante a votação, milhares de pessoas se manifestaram em frente ao Congresso a favor e contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em mais de seis horas de debate na Câmara Alta, dezenas de senadores expuseram suas opiniões sobre o projeto de lei impulsionado pelo governo para legalizar a união homossexual.<br /><br />Cartazes gigantescos com palavras de ordem como "Só homem e mulher" ou "Eu quero um papai e uma mamãe" estavam nas mãos de grupos contrários ao casamento homossexual, que carregam imagens religiosas e rezavam com terço na mão para pedir a rejeição da proposta governamental. Ao lado, grupos de defesa dos direitos humanos e coletivos homossexuais reivindicam o casamento entre pessoas do mesmo sexo com palavras como "Tirem a batina" e "Tirem seus rosários de nossos ovários", apoiados por organizações governistas.<br /><br />A lei "representaria o reconhecimento de todos os direitos que implica o casamento e também o acesso à igualdade perante a lei, que é uma ferramenta indispensável para conseguir a igualdade social", sustentou a titular da Federação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais da Argentina (FALGBT), María Rachid.<br /><br />Já Jorge Vertín, um dos manifestantes contra o casamento homossexual, está convencido de que "é um pensamento universal que só um homem e uma mulher podem casar. O casamento entre pessoas do mesmo sexo se trata de uma conduta desviada e que perverte a ordem natural", afirma.<br />Comentários semelhantes foram ouvidos no Senado argentino, como o da senadora Sonia Escudero que, apesar de governista, rejeita o casamento homossexual por considerar que "a relação homem-mulher é fértil, a relação homossexual é estéril, e como é diferente é preciso dar-lhe uma regulação diferente".<br /><br />No extremo oposto, Luis Juez, da opositora Frente Cívica, optou por apoiar ao governo porque, embora se apresente como "cristão", entende que "nem na Bíblia há um parágrafo onde Cristo fosse contra os homossexuais" e aposta por centrar o debate na modificação do código civil, "uma instituição laica, em um país laico". O também opositor Arturo Vera, no entanto, diz não aceitar que "a união de heterossexuais e a de homossexuais seja a mesma coisa".Apenas quatro cidades argentinas admitiam a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Desde dezembro, pelo menos oito casais homossexuais se casaram no país mediante recursos <br />judiciais, mas alguns enlaces foram posteriormente cancelados.<br /><br />A Lei de União Civil da cidade de Buenos Aires, aprovada no final de 2002, foi o primeiro antecedente no país e o primeiro reconhecimento dos casais homossexuais na América Latina.<br /><br />No mundo<br />A Argentina não é o único país que aprova a união gay. Outras 9 nações, a maioria européia, já incluíram em suas legislações este direito para a população. São elas: Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Suécia, Noruega, Canadá, África do Sul e Islândia. Este último sendo o único país a ter um chefe de Estado, a premiê social-democrata Johanna Sigurdadottir, assumidamente homossexual.<br /><br />Porém, a homofobia ainda existe e cerca de 80 países consideram o homossexualismo um ato “imoral e criminoso”. As penalidades para o relacionamento de pessoas do mesmo sexo variam entre execução de trabalhos considerados pesados, multas, prisões (que em alguns lugares atingem a perpétua) e em outros mais radicais a pena de morte. É o caso do Irã, Mauritânia, na Arábia Saudita, no Sudão, no Iêmen e em determinadas regiões da Nigéria e da Somália - todos eles países onde a religião predominante é muçulmana.<br /><br />Na Guiana, país fronteira com o norte do Brasil, o homem homossexual pode receber a pena de prisão perpétua. Já para a união de mulheres não há qualquer sanção.<br /><br />No Brasil<br />No Brasil, a homossexualidade é legal desde 1831, ou seja, somos o primeiro país da América do Sul a não condenar legalmente atos homossexuais, seguido por Paraguai (1880) e Argentina (1887), além de possuir proibição constitucional contra a discriminação com base na orientação sexual.<br /><br />Em algumas cidades do país como o Rio Grande do Sul, os casais do mesmo sexo têm parte dos direitos decorrentes do casamento e em São Paulo a adoção conjunta por casais homossexuais é legal. Conquistas essas alcançadas através de grupos que discutem e defendem os direitos. A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) promoveu uma campanha contra a homofobia, chamando a atenção para Projetos de Leis favoráveis à causa que ainda tramitam no Congresso Nacional, como a legalização do casamento homossexual.<br /><br />Em entrevista para o EstudanteNet, Denílson Júnior, diretor do LGBT da UNE, acredita que o direito conquistado pela Argentina, nosso país vizinho, é uma vitória para todos nós. “Parabenizamos as entidades do movimento LGBT da Argentina. Esperamos que o Brasil avance nessa questão e outros países também que ainda adotam a pena de morte para homossexuais. Gostaríamos que a medida sensibilizasse nossos governantes para que a lei seja aprovada aqui”.<br /><br />Da Redação e TerraDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-73257879452492322262010-08-01T15:17:00.001-07:002010-08-01T15:19:11.351-07:00Por um amanhecer mais colorido - por Denilson Júnior<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSOwSUuZhV-Le_JiIPBBsAk4HS40GfvuWgba365xMUZ_LSs_6tCkFt4MJqZE398NIhXErS4DsCvvK1kaiuvCSNkTFDxqT_usN9qJoK-E5UrzxS6YQpfjXt_8__7Lz-u9-F8Z8JJpfoguc/s1600/IMG_6586a.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 271px; height: 238px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSOwSUuZhV-Le_JiIPBBsAk4HS40GfvuWgba365xMUZ_LSs_6tCkFt4MJqZE398NIhXErS4DsCvvK1kaiuvCSNkTFDxqT_usN9qJoK-E5UrzxS6YQpfjXt_8__7Lz-u9-F8Z8JJpfoguc/s320/IMG_6586a.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500569463428629858" /></a><br />O Movimento LGBT vive hoje um período histórico. Depois de sua 1° Marcha contra a Homofobia e pela Cidadania LGBT - realizada em Brasília, em 19 de maio -, houve um salto político, e agora com a Parada do Orgulho lgbt no domingo, 6 de junho, sob o tema “Vote Contra a Homofobia, Defenda a Cidadania”, estamos mostrando que o movimento está cada fez mais organizado. Mas ainda há muita luta. <br /><br />Segundo dados da Secretaria Especial de Diversidade Sexual, no ano passado pelo menos 200 homossexuais foram assassinados em nosso país. Tais dados revelam a realidade de opressão, discriminação e violência a que são submetidos milhares de jovens brasileiros todos os dias nas escolas e universidades, e são apontados como o principal motivo da desistência escolar precoce.<br /><br />Pesquisa da Unesco, realizada em 2004, mostrou que as escolas não sabem lidar com alunos gays. Há um muro de preconceito. Outro estudo encomendado pela Associação da Parada do Orgulho lgbt de São Paulo traz que 29% dos entrevistados declararam ter sofrido preconceito na universidade. Recentemente um jornal da USP pregou agressão contra homossexuais. Escolas, centros universitários, grêmios e outros locais de sociabilidade estudantil deveriam ser inclusivos e locais igualitários, mas não é o que se vê.<br /><br />Esses são exemplos explícitos da realidade vivida por pelo menos 10% da população brasileira, ontem e hoje. Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais têm sido alvo constantes de violência, física e psicológica. Pouco podemos fazer contra isso, a violência é institucional. Não existem leis federais que criminalizam a homofobia, permitindo que atos como os acima mencionados continuem ocorrendo, norteados por uma cultura intolerante de uns, e pelos fundamentalismos de outros. O fato é que, por mais que falemos de declaração universal de direitos humanos, princípios de Yogyagarta, tratados e protocolos internacionais, a violência tem sido política estrutural e consciente do sistema que governa nosso planeta. <br /><br />Os mesmos princípios que criam trabalhadores escravos, mulheres vítimas de violência doméstica, racismo explicito, trabalho infantil e fome no mundo também são responsáveis por algo além do analfabeto político. É preciso entender, de uma vez por todas que a discriminação e a violência não são erros ou atos impensados. São eixos de um projeto social, que consegue conceber direitos, mas para poucos. Os poucos que vivem no centro, que não são atingidos pela miséria, pelas crises e pela violência.<br /><br />Mônica, travesti brutalmente assassinada em Salvador, não vivia no "centro". Assim como milhares de mulheres, operários, negros, estudantes e deficientes físicos. Pixote não estava no centro quando morreu. As 111 vítimas da direita no massacre do Carandiru também não. Eldorado de Carajás sempre esteve longe do centro. O centro está em Copacabana, Jardins, Morumbi, Cambui. E ali habitam os sócios do pequeno clube, homens, brancos, heterossexuais, cristãos, ricos e esteticamente perfeitos, pelo padrão da metrópole.<br /><br />Nossas relações são marcadas pela opressão, de classe social, gênero, raça e orientação sexual. Enquanto não entendermos isso não haverá avanço, apenas retrocesso. O governo brasileiro deu um primeiro passo nesse sentido, criando o Programa Brasil Sem Homofobia, que tem servido de modelo para diversos outros programas estaduais e municipais.<br /><br />Infelizmente, para acabar com a homofobia será necessário mais que a criação de Centros de Referência. É preciso coragem para ver que a estrada não termina aí e vai muito além do se que vê; que o problema não está na madeira da porta, mas no alicerce da casa. <br /><br />Ou desconstruímos esse modelo de sociedade, tencionando cada vez mais a luta de classes, ou seremos apenas um hiato, que não poderá fazer nada além do que uma carta de boas intenções. <br /><br />É preciso, urgente, definir quem cabe no nosso "todos", como diz nosso colega Beto de Jesus. A travesti pobre, a lésbica negra, o gay afeminado, o menino da Febem e a garota de programa precisam fazer parte do nosso todo. <br /><br />Assim, a UNE UBES, ANPG, UEE-SP e UPES marcam presença na Parada do Orgulho lgbt de São Paulo neste 6 de junho de 2010, e reafirmam suas principais bandeiras de luta na marcha: <br /><br />Garantia do Estado laico <br />Em defesa da educação laica <br />No âmbito do Poder Executivo: cumprimento do plano nacional lgbt, especialmente nas ações de educação, saúde, segurança e diretos humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações <br />Do Poder Legislativo: aprovação imediata do PLC (Projeto de Lei da Câmara) n° 122 de 2006, que criminaliza a homofobia. <br />Do Poder Judiciário: decisão favorável à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 178, pela união estável homoafetiva. <br /> <br /><br /><br /> <br /><br /> <br /><br /> <br /><br />Denilson Junior, diretor LGBT da UNEDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-72313158414439477192010-03-12T14:09:00.001-08:002010-03-12T14:10:23.165-08:00Marcha lgbt<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhNEBqT9rHJXBFqFF_taXgvLbKbIOrd_HpyAMNYtI-zl1_r8N7nqIhH0mE1l3M67bDGQzj-uHlX8i69sdkixxmRwM62CiQm6N8kU__4D3ngGK9-9W-a_PqdtE0_YN9MDNXU5UGkxtd5Gw/s1600-h/lula3000605C.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhNEBqT9rHJXBFqFF_taXgvLbKbIOrd_HpyAMNYtI-zl1_r8N7nqIhH0mE1l3M67bDGQzj-uHlX8i69sdkixxmRwM62CiQm6N8kU__4D3ngGK9-9W-a_PqdtE0_YN9MDNXU5UGkxtd5Gw/s320/lula3000605C.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5447873142371707266" /></a><br />Plenária na Apeoesp, no dia 19, às 15h, organiza Marcha LGBT a Brasília <br />12/03/2010 <br /><br />CONVOCATÓRIA DA PLENÁRIA DE SÃO PAULOPARA ORGANIZAÇÃO DA MARCHA LGBT A BRASÍLIA<br /><br />A Comissão Executiva do Fórum Paulista LGBT, instância que reúne cerca de 30 entidades e centenas de ativistas independentes de diversas regiões do Estado de Sao Paulo, que existe e funciona ininterruptamente desde 1999 como espaço de articulação horizontal da militância voltada à mobilização social pelo avanço dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, tranvestis e transexuais, CONVOCA A TODOS OS GRUPOS E ATIVISTAS a participar da Plenaria Estadual que organizará a I MARCHA LGBT À BRASÍLIA, que acontecerá em 19 de maio de 2010, em sintonia e colaboração com ABGLT e aliados/as, conforme Manifesto abaixo.<br /><br />DATA: 11 DE ABRIL DE 2010<br /><br />HORÁRIO: 15h (*)<br /><br />LOCAL: APEOESP - PÇA DA REPÚBLICA, 282 (a confirmar)<br /><br />Contato e mais informações:<br /><br />Lula Ramires - lularamires@terra.com.br - (11) 7171 5055<br /><br />Carla Machado - carlamachadosp@gmail.com (11) 9537 4156<br /><br />Phamela Godoy - phamelagodoy@gmail.com (16) 9601 0564<br /><br />Anselmo (Theo) Figueiredo - afigueiredo@gmail.com (19) 9746 6692<br /><br />A Comissão Executiva do Fórum Paulista LGBTem 11 de março de 2010Obs. (*) Das 10h às 15h, será realizada a reunião mensal ordinária do Fórum Paulista LGBT. <br /><br />Manifesto<br /><br /> A Direção da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas , Bissexuais, Travestis e Transexuais ABGLT, reunida em 02 de março de 2010, resolveu convocar todas as pessoas ativistas de suas 250x Ongs afiliadas para a I Marcha Nacional contra a Homofobia, a ser r realizada na cidade de Brasília, Distrito federal, em 19 de maio de 2010, com concentração às 9 Horas, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral metropolitana de Brasília. <br /><br /> Em 17 de maio é comemorado em todo o mundo o dia Mundial contra a Homofobia (òdio,agressão, violencia contra Lésbicas, Gays, Bissexuais , Travestis e Transexuais – LGBT). A data é uma vitória do Movimento que conseguiu retirar da Organização Mundial de Saúde a Homossexualidade como código internacional de doenças. <br /><br /> No Brasil , todos os dias , 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais -LGBT tem violados os seus direitos humanos, civis , economicos, sociais e políticos. “Religiosos” fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação públicos, das Camaras Municipais, Assembléias Lesgislativas, Camara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBT e impedir que o artigo 5 da Constituição federal ( “todos são iguais perante a lei ) seja estendido aos milhões de LGBT do Brasil. Sem Nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos, utilizam-se de recursos e espaços públicos ( Escolas, Unidades de Saúde, Secretarias de Governo, Praças e Avenidas Públicas, Auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, e pregar todo seu ódio contra cidadãos e cidadãs LGBT. <br /><br /> O resultado desse ataque dos Fundamentalistas religiosos tem sido: <br /><br />*O assassinato de um LGBT a cada dois no Brasil (dados do GGB) por conta de sua orientação sexual (Bi ou Homossexual) ou identidade de genero (Travestis ou Transexuais) <br /><br />•O Congresso Nacional não aprova nenhuma lei que garanta a igualdade de direitos entre cidadãos Heterossexuais e Homossexuais no Brasil. <br />•O STF não julga favorável as Ações de Descumprimento de Preceitos Constitucionais que favoreçam a igualdade de direitos no Brasil. <br />•O Executivo Federal não cumpre com o Plano Nacional de Direitos Humanos LGBT <br />•Centenas de adolescentes e jovens LGBT são expulsos diariamente de suas casas <br />•Milhares de LGBT são demitidos ou perseguidos no Trabalho por discriminação sexual <br />•Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas abandonam as escolas por falta de uma política de respeito a diversidade sexual nas Escolas Brasileiras <br />•O orçamento da União, estados e Municípios, nada ou pouco contemplam de recursos para ações e políticas públicas LGBT. <br />•O Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais se recusam a pactuar e colocar em pratica a Política Integral da Saúde LGBT. <br />•As Secretarias de Justiça, Segurança Pública, Direitos Humanos e Guardas-Municipais não possuem uma política permanente de respeito ao público vulnerável LGBT, agredindo nossa comunidade, não apurando os crimes de homicidios e latrocinios contra LGBT e nem prendendo Seguranças particulares que espancam e expulsam LGBT de Festas, Shoppings, e Comércio em Geral. <br /> A I Marcha LGBT exige das autoridades Públicas Brasileiras : <br /><br />Garantia do Estado Laico <br /><br />Combate ao Fundamentalismo Religioso. <br /><br />Executivo: Cumprimento do Plano Nacional LGBT, especialmente nas ações de Educação, Saude, Segurança e Direitos Humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações. <br /><br />Legislativo: Aprovação imediata dos PlC 122 ( Combate a Homofobia ) . <br /><br />Judiciário : Decisão Favorável a ADPF da União Estável <br /><br />Viva a I Marcha LGBT contra a Homofobia no Brasil.Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-73411725308545713652010-01-27T12:21:00.001-08:002010-01-27T12:54:55.051-08:00Toni Reis é reeleito presidente da ABGLT; Leia entrevista<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjTWRc8UzHxKBSnquv4NMon7azecYBbbfoE_cW1uVAuTDXJ7Y5rTOLYy2S0Khrm3Fp94AYkDTkzdsEDQSbbe7JhvMphzlmUt2EUknUTAzf8C_WLL95uEL_EaxHoWFwRozypsMjmKXKBeg/s1600-h/810163.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 160px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjTWRc8UzHxKBSnquv4NMon7azecYBbbfoE_cW1uVAuTDXJ7Y5rTOLYy2S0Khrm3Fp94AYkDTkzdsEDQSbbe7JhvMphzlmUt2EUknUTAzf8C_WLL95uEL_EaxHoWFwRozypsMjmKXKBeg/s320/810163.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431520662608246866" /></a><br /> <br /> <br />Por volta das 20h30 desta terça-feira (26/01) foi realizada em Curitiba a eleição da nova diretoria executiva da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT), a qual reelegeu Toni Reis como seu presidente.<br /><br />A eleição que se deu durante a Pré-conferência da ILGA - LAC (Encontro Internacional de Gays e Lésbicas - América Latina e Caribe, em português) e ocorreu sem controvérsias, elegeu, além de seu presidente, os outros cargos da executiva para o triênio 2010 - 2013. São eles: Vice-presidente lésbica, Yone Lindgreen; Secretária Geral, Irina Bacci; Vice-presidente trans, Keila Simpson e, para a Secretaria de Direitos Humanos, Tatiana Araújo.<br /><br />Na entrevista que você confere a seguir, Toni Reis, presidente reeleito, assume com muita franqueza que a questão do legislativo é uma pauta que deve ser fortalecida. Porém, acredita que a sua gestão abriu novas portas para o movimento gay nacional.<br /><br />A respeito das eleições presidenciais, Toni acredita que todos os pré-candidatos não representam um retrocesso a vista, mas com ressalvas a candidata Marina Silva (PV), pois, esta contém fortes ligações com setores religiosos. Confira a seguir a entrevista <br /><br />O que esperar do seu novo mandato?<br />Nós temos muitas coisas para fazer. Com o primeiro mandato acredito que nós abrimos muitas portas. Mas nós precisamos de uma lei aprovada, e a ABGLT está esperando por isso; nós precisamos que o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronuncie sobre nossos direitos e que o Plano Nacional para Políticas Públicas saia do papel. Se essas duas coisas acontecerem, eu entrego o próximo mandato, pois não posso mais me candidatar, de alma lavada.<br /><br />O que você não conseguiu realizar na sua primeira gestão e gostaria de fazer agora?<br />A questão do legislativo. Nós acreditamos que seria fácil a aprovação do PLC 122 (projeto de lei que criminaliza a homofobia em todo território brasileiro) e infelizmente nós não conseguimos. Nós nos mobilizamos, mas não tínhamos força para enfrentar o fundamentalismo religioso.<br /><br />Você disse que o atual governo "tem as portas abertas". Acredita que, caso o próximo governo eleito seja de outra linha, esse dialogo possa mudar?<br />Enquanto movimento social nós temos que ser pluripartidários. Eu sou totalmente contra partidarizar o movimento. Temos que ter todas as nuances partidárias: desde a extrema esquerda a direita que não seja nazista. Temos que ter limite de concessão. <br /><br />Vocês pensam em chamar os candidatos a presidência da republica a assinarem compromissos LGBT publicamente? <br />Com certeza. Isso já foi discutido na diretoria anterior e iremos mandar cartas a todos presidenciáveis para que assinem cartas de compromissos; vamos incentivar que LGBTs se candidatem... Nós precisamos sair do noticiário polícia para entrar na política. Mas não basta ser LGBT e se candidatar, a pessoa tem que ter conteúdo e histórico.<br /><br />Com os pré-candidatos a presidência da república que nós temos, você acredita que existe algum risco de retrocesso nas questões gays? <br />Pelos perfis, eu acho que nós estamos bem. Na candidata Dilma vejo aquela que se aproxima mais dos ideais do presidente Lula e no governo dele nós tivemos realmente as portas escancaradas para a questão LGBT, portanto vejo a Dilma como ótima candidata para nós; vejo, pelas posturas que o governador José Serra (PSDB-SP) teve em seus discursos na parada - que eu presenciei - e pelas posições dele, com certeza é uma pessoa que vai respeitar os nossos direitos; a Marina Silva (PV-AC) nunca se posicionou favorável, mas nunca se posicionou contra e ela tem uma tradição de esquerda que é de apoiar. A grande questão é que ela tem um cunho religioso, então, esse diálogo (direitos gays) pode ser difícil.Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-56305425644238926572009-11-02T21:24:00.000-08:002009-11-02T21:27:50.579-08:00Porto Alegre realizou no dia 25 de outubro, a 13ª Parada Livre<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih-HkLfUGL3t9nISQFhXRq0D4CW7VuEi878c9X8iv2WcKCsALf34lFBcv7ZL6qbTs8YUPGe8xxcsVNNQoTJpGoP3o_nZIfhuutMSTMzajtwb9whltMAjEB5I9NHlnFPRwSiPyAX96CLOs/s1600-h/SUNP0335.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih-HkLfUGL3t9nISQFhXRq0D4CW7VuEi878c9X8iv2WcKCsALf34lFBcv7ZL6qbTs8YUPGe8xxcsVNNQoTJpGoP3o_nZIfhuutMSTMzajtwb9whltMAjEB5I9NHlnFPRwSiPyAX96CLOs/s320/SUNP0335.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399744800055438434" /></a><br />Milhares de pessoas comemoraram os 13 anos de Parada Livre, em Porto Alegre, que foi realizada no último domingo, 25 de outrubro, na Redenção. "São 40 anos de movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) e nossas demandas continuam atuais. Há muita violência contra nós e pouquíssima política pública, o que nos deixa muito vulneráveis, por isso escolhemos este ano o tema "Direitos sim, violência não", sintetiza Marcelly Malta, coordenadora geral da ONG Igualdade.<br /><br /><br />Bandeiras do arco-íris, mais de 10 trios elétricos, artistas como Dandara Rangel, Laurita Leão e Glória Cristal, Djs como Udo Werner e Samuel Thomas animaram a festa e levaram milhares de pessoas para comemorar os 13 anos de Parada Livre, em Porto Alegre, que foi realizada no último domingo, 25 de outrubro na Redenção, onde ocorre todos os anos e, também, para marcar esta data, que é, acima de tudo, um dia de luta pelos Direitos Humanos de LGBT - lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.<br /><br />Marcelly Malta, coordenadora geral da Igualdade, que é uma das organizadoras do evento, afirma "são 40 anos de movimento LGBT e nossas demandas continuam atuais. Há muita violência contra nós e pouquíssima política pública, o que nos deixa muito vulneráveis, por isso escolhemos este ano o tema "Direitos sim, violência não", sintetiza.<br /><br />No ano passado, dados do movimento LGBT apontam que 190 homossexuais foram assassinados no país, o que representa mais de um a cada dois dias. O número registra um aumento de 55% em relação a 2007, quando foram notificados 122 homicídios de LGBT. Em 2008, os gays foram a maior parte das vítimas (64%), enquanto as travestis e transexuais representaram 32%, e as lésbicas, 4%.<br /><br />Por isso que autoridades de peso que trabalham com Direitos Humanos participaram e entraram firme na luta contra a homofobia. O dr. Paulo Leivas, Procurador da República e a dra. Marcia Medeiros, Procuradora do Ministério Público do Trabalho; além de ativistas nacionais, tais como Toni Reis, presidente da ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bisexuais e Travestis e de Rafaelly Weist, da ANTRA - Articulação Nacional de Travestis e Transexuais, marcaram presença.<br /><br />Neste ano mais uma vez os grupos LGBT gaúchos estão mostrando amadurecimento e união. A Coordenação Geral está sob a responsabilidade da Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, mas também compõem a comissão organizadora os grupos Nuances - Grupo Pela Livre Expressão Sexual; SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade; Liga Brasileira de Lésbicas da Região Sul e URSUL.<br /><br />Nesta 13ª edição da Parada Livre o evento conta com o apoio do Ministério da Saúde, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através das Secretarias de Saúde e de Direitos Humanos e Segurança Urbana; do Governo do Estado do RS e da RNP - Rede Nacional de Pessoas que Vivem com HIV/Aids.<br /><br /><br />Fonte: Portal Athos GLS http://www.athosgls.com.brDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-47474562280526084142009-10-27T13:29:00.000-07:002009-10-27T13:35:06.788-07:00Parada Gay de Salvador reúne 600 mil pessoas e comemora 30 anos do GGB<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7SFjh83QaDQeCUizrsCiRCTombaJr59QbS0KIQ_eocpR5_YJv-QE4MxNWY5lTVoKGAnY65iD2weqkQrweuSARgUIU_G2uKa2J37lrKZ1UQtb7-JUIj7iDrotkOAIYWIxTJhntgrMPjbs/s1600-h/f92811060.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397381028761457666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7SFjh83QaDQeCUizrsCiRCTombaJr59QbS0KIQ_eocpR5_YJv-QE4MxNWY5lTVoKGAnY65iD2weqkQrweuSARgUIU_G2uKa2J37lrKZ1UQtb7-JUIj7iDrotkOAIYWIxTJhntgrMPjbs/s320/f92811060.jpg" border="0" /></a><br /><div>Mesmo com sol tímido e previsão de chuvas, o bairro do Campo Grande, em Salvador, lotou para ver passar a 8ª Parada Gay, organizada pelo GGB (Grupo Gay da Bahia). Programada para iniciar às 14h, Luiz Mott abriu a Parada, ao lado do presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, às 15h20 com um discurso emocionante, com público estimado em 600 mil pessoas, segundo a Polícia Militar.Por volta das 13h30 Mott e Cerqueira receberam jornalistas no lobby do hotel Trocipal da Bahia. O espaço foi pensado para ser a coletiva de imprensa, onde foram fotografados, ao lado de travestis e drag queens, e <a oncontextmenu="return false;" onmouseover="hw1794830(event, this, 'undefined'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='solid';" style="CURSOR: hand; COLOR: #008000; BORDER-BOTTOM: 1px dotted; TEXT-DECORATION: underline" onclick="hwClick1794830(undefined);return false;" onmouseout="hideMaybe('HOTWordsTitle'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='dotted 1px'; " href="http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=9555&tipo=1&codalbum=928#">entrevistados</a> por diversos veículos, dando visibilidade para todos os segmentos. A Parada marcou não só mais um ano de visibilidade, mas também as comemorações dos 30 anos do GGB. Mott falou em público o que o motivou a fundar a ONG. "Só porque eu estava com meu namorado, vendo o pôr-do-sol no Farol da Barra um machão me deu um tapa na cara, porque eu era gay", lembrou, emocionando os presentes em todos os trios. O antropólogo e professor usou seus clássicos bordões como "se você é sapatinha ou sapatona, não importa, beije sua companheira", "a Bahia é gay" entre outros. No entanto, lembrou que mesmo toda a visibilidade alcançada nos 30 anos de trabalhos do GGB o Brasil ainda está longe de ter quebrado todos os preconceitos. "Na Bahia foram 18 mortes por homofobia este ano", anunciou. Léo Kret, vereadora na capital baiana pelo PR, também esteve presente na abertura e mostrou que está cada vez mais politizada. A travesti se disse "muito feliz" com a aprovação do seu projeto que criminaliza atitudes morais ou verbais contra homossexuais, aprovado pela Câmara dos Vereadores. Na abertura também esteve presente Rui Costa, secreatário de relações institucionais, representando o governador Jaques Wagner; a vereadora Aladice Souza e Patrícia Nunes, da 1ª delegacia da mulher. Após a fala de Aladice e Patrícia, Marcelo Cerqueira descontraiu falando que "elas são tímidas para <a oncontextmenu="return false;" onmouseover="hw2794830(event, this, 'undefined'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='solid';" style="CURSOR: hand; COLOR: #008000; BORDER-BOTTOM: 1px dotted; TEXT-DECORATION: underline" onclick="hwClick2794830(undefined);return false;" onmouseout="hideMaybe('HOTWordsTitle'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='dotted 1px'; " href="http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=9555&tipo=1&codalbum=928#">falar</a> em público, mas são ponta firme lá no trabalho delas". No trio oficial, a cantora Nara Costa, responsável pelo hit "Arrocha" cantou o Hino Nacional, que marcou o início do comboio composto por dez trios elétricos. Os carros começaram o circuito Campo Grande - Castro Alves por volta das 16h. Além do trio oficial, os clássicos Off Club/Disponivel.com e da drag Dion marcaram presença, além do trio da festa Platinum - que está divulgando seu Réveillon no camarote de Daniela Mercury -, e da UNE. O trio da Off Club/Disponivel.com teve um problema com o gerador de energia e só conseguiu entrar no circuito por volta das 18h. Mesmo assim o público não deixou o carro, que é sempre um dos maios animados do trajeto. Márcia Franco, proprietária do clube, agradeceu ao público que ficou ao lado do trio. "Obrigado do fundo do meu coração", disse.Mesmo com atraso na saída o trio foi animado e contou com a presença do DJ norte-americano Bill Halquist. Fechou a Parada por volta das 20h30, em frente ao Tropical, mas o público só dispersou totalmente às 23h. Campanha A agência de publicidade Propeg, uma das principais da Bahia, produziu a campanha "Ainda está no armário?", que divulgou a 8ª Parada Gay de Salvador. No filme uma pessoa circula pela cidade dentro de um armário e a narração diz: "aproveita que está dentro do armário e escolha sua melhor roupa para a Parada Gay".</div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-72560552579266406212009-09-02T23:42:00.000-07:002009-09-02T23:47:39.175-07:00Texto para '' Plenaria Nacional da UJS ''<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7zkb4n4N3tfMgsEeLgitclAQrkuzxGTeepMfLxZdvUV4ExfVZUNn7tYNzLk8e2BGcfSjcNE1lTOuA12ujTIyWxOTbDlZ-zgq9oi3knDkCw6HhqomgTv0bbWpK4OppFoKK9MM5QZUrvgI/s1600-h/UJS.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 430px; DISPLAY: block; HEIGHT: 237px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5377128776775417538" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7zkb4n4N3tfMgsEeLgitclAQrkuzxGTeepMfLxZdvUV4ExfVZUNn7tYNzLk8e2BGcfSjcNE1lTOuA12ujTIyWxOTbDlZ-zgq9oi3knDkCw6HhqomgTv0bbWpK4OppFoKK9MM5QZUrvgI/s320/UJS.JPG" /></a><br /><div align="left"><strong><span style="font-family:verdana;"></span><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><span style="font-size:180%;">Mais do que somos todos nós</span><br /></span></strong><br /><br />O Brasil vive um período histórico. Nessa plenária, o mais importante é entendermos que a UJS também é responsável por isso.<br />Políticas para a Juventude vem sendo pensadas e executadas de norte a sul do país, os movimentos sociais estão mais organizados, os governos vem respondendo de forma positiva para combater as desigualdades de gênero e raça que fazem parte da nossa construção enquanto nação.<br /><br />Parte dessas ações, as políticas de combate a homofobia e promoção da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais tem avançado significativamente nos últimos anos. Fruto de uma estratégia de organização correta por parte do movimento LGBT e da conjuntura política favorável com a eleição presidencial de 2002, o movimento nacional LGBT tem conseguido fazer com que as políticas para a população LGBT se tornem parte da pauta dos governos e da sociedade civil.<br /><br />O termo homofobia, ainda não incorporado nos dicionários, tem sido utilizado e se tornado comum para a sociedade como um todo. A diretiva dada pelo movimento, com a campanha de aprovação do PL 122 de 2006, publicizando o termo homofobia para designar o ódio ou aversão a LGBTs, ou num sentido mais amplo, a pessoas que não cumprem com o rol das expressões de gênero majoritárias na sociedade, popularizou o termo, e ampliou o debate na sociedade sobre a discriminação e que milhares de brasileiras e brasileiros sofrem cotidianamente, por conta de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.<br /><br />Em 2008 tivemos a realização de duas importantes conferências. A I Conferência Nacional de Políticas Públicas para a população LGBT e a I Conferência Nacional de Juventude. A Frente LGBT da UJS participou de ambas. Na Conferência Nacional de Juventude, coordenamos o GT LGBT e ajudamos na elaboração da cartilha temática “Cidadania LGBT”. Na Conferência LGBT ajudamos na construção do capitulo sobre “juventude” do texto base e participamos, não da forma como gostaríamos, mas da maneira que conseguimos de diversas etapas estaduais e municipais. Destaque para a etapa estadual paulista, na qual a realização de um GT de Juventude só foi possível devido a reivindicação da UJS e sua articulação com as ONGs e entidades do Fórum Paulista LGBT que tinham a maioria da delegação presente. Essa conferência nacional resultou no lançamento em maio de 2009, do Plano Nacional de Políticas para a população LGBT.<br />A realização das metas e ações contidas nesse plano, depende da mobilização dos movimentos sociais, e a UJS tem papel importante a cumprir nesse sentido. Essa é uma das tarefas de nossa frente para o próximo período.<br /><br /><span style="font-family:times new roman;"><strong>Por que nada é como eu queria que fosse? Isso tudo ao meu redor Quem é que trouxe?<br /></strong></span>( Cachorro Grande )<br /><br /><br />Reunir, formar e organizar. Essas são as palavras que vão dirigir a atuação da frente LGBT da UJS no período que se inicia. Apesar dos avanços que temos tido na atuação da frente, com os espaços que temos participado, as alianças que temos construído, percebemos que nossa atuação tem sido pontual, reduzida e infelizmente, ainda guiada pelo espontaneismo.<br /><br />Uma primeira avaliação é que não temos até o momento uma frente organizada nacionalmente. A frente é composta hoje por poucas e poucos militantes LGBT, e que ainda, em alguns casos, não atuam diretamente nesse movimento. São comuns situações em que LGBTs filiados a UJS não tem atuação no movimento LGBT, exercendo tarefas em outras frentes. Isso obviamente é um problema natural, na medida em que iniciamos nosso trabalho nessa frente há pouco tempo. Assim uma primeira tarefa institucional, é organizar nosso coletivo. Precisamos levantar quantos filiados LGBT temos em nossa organização, e isso pode ser feito a partir da inclusão do quesito orientação sexual e identidade de gênero nas nossas fichas de filiação. Isso permitiria uma auto identificação voluntária por parte das/os filiadas/os e nos permitiria levantar quantos LGBTs temos e onde estão. Além de contribuir para um ambiente mais favorável no interior da própria UJS.<br /><br />Outro passo importante é levantarmos todos os filiados da UJS que atuam de alguma forma no movimento LGBT, seja apoiando a organização de Paradas do Orgulho, trabalhando em ONGs ou participando de coletivos universitários. É preciso que as direções estaduais informem ao coletivo nacional os dados desses militantes, para que a frente possa construir uma rede ampla de contatos que permita mais organicidade e enraizamento para sua atuação.<br />Necessitamos de dirigentes estaduais atuando nessa temática. As direções estaduais precisam olhar com atenção quais militantes têm condições de assumir essa tarefa em cada esfera. Esses militantes não precisam ser quadros formados, ou com experiência de atuação nesse movimento, realidade que não temos, mas precisam ter condições e perfil para se tornarem dirigentes dessa frente, o que deve ser avaliado por cada direção estadual.<br /><br />Outro passo importante, que depende sobremaneira do anterior, é a realização do I Encontro Nacional LGBT da UJS. Esse encontro precisa ser construído para elaborar uma síntese da nossa atuação no movimento LGBT, nortear nossas ações e também como espaço de instrumentalização dos jovens LGBT filiados a UJS da política de nossa entidade.<br /><br />O terceiro passo é o inicio de uma atuação mais qualificada da UJS nesse movimento. Aqui precisamos dar inicio a uma ocupação mais organizada dos espaços hoje existentes, seja assumindo a organização de Paradas do Orgulho LGBT, principal ação de visibilidade de massas desse movimento, construindo ou disputando espaço nas ONGs desse movimento, trabalhando para que nossos DCEs em coletivos universitários LGBT vinculados a sua estrutura e mesmo iniciando a disputa de rumos e de espaços nas organizações estaduais e nacional, ou seja, nos fóruns estaduais LGBT e na ABGLT, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.<br /><br /><br /><br />Todos esses passos são necessários para organizar e qualificar nossa atuação, e foram pensados para serem executados de forma interligada, a partir de cada etapa. A existência dessas etapas, porém, não inviabiliza a realização de uma ou mais ações, presentes em um ou mais dos objetivos acima, de forma concomitante.<br /><br />Precisamos nos organizar, nos formar, e ocupar espaço no movimento organizado. Para isso é importante que nossos militantes que já atuam em ONGs LGBT iniciem sua participação no Coletivo Nacional de Juventude da ABGLT, caso suas ONGs já sejam filiadas a entidade nacional, ou pressionando para que suas entidades se filiem. Os militantes LGBT da UJS que residam em municípios onde já existem Paradas do Orgulho, devem se aproximar da organização dessas ações, assumindo tarefas nas mesmas e garantindo que a expressão desses eventos, seus materiais etc sejam pensados a partir da política da UJS. Essa é uma forma de fazer o embate ideológico na sociedade não a partir apenas da reivindicação do fim da discriminação contra LBGT, mas do projeto mais amplo que temos de sociedade.<br /><br />Nossa gestão a frente de DCEs, UEEs, entidades secundaristas estaduais, da UNE, da UBES e de outras entidades, deve servir para criar na cabeça e no coração de milhares de jovens brasileiros que o sonho de um país socialista é o sonho daquelas e daqueles que desejam um Brasil sem desigualdades de classe, mas também sem homofobia, sem racismo, sem machismo e nenhuma outra forma de opressão.<br /><br /><br /><br /><br /><br />Denílson Junior<br />Diretor LGBT da UJS<br />É a necessidade de esperança que nos faz luta ! </div>Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-59391661568338079592009-09-02T23:39:00.001-07:002009-09-02T23:42:11.572-07:00Veja a programação do Encontro Secundarista e da Plenária Nacional da UJS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgALgi_aAK_04jZxvemvBFHAJuBGdkvQY_VA25iG1lMM-_VHIPwtyjZfBpFeoegewInhnwOW79EPXokOTcYChcm_Q3fFU-3YfXG9JDDlU6iXTeDuJdhwTGXH-cY3w1a1cDLWEITr47Yppo/s1600-h/0611ujs.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 188px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgALgi_aAK_04jZxvemvBFHAJuBGdkvQY_VA25iG1lMM-_VHIPwtyjZfBpFeoegewInhnwOW79EPXokOTcYChcm_Q3fFU-3YfXG9JDDlU6iXTeDuJdhwTGXH-cY3w1a1cDLWEITr47Yppo/s320/0611ujs.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5377127786116541298" /></a><br />A UJS realizará, entre os dias 7 e 9 de setembro, no Rio de Janeiro, o Encontro Nacional de Estudantes Secundaristas e a Plenária Nacional da União da Juventude Socialista. A ideia é que o evento secundarista prepare a militância para a grande batalha do semestre que será o 38º Congresso da UBES, discuta a importância deste movimento para os 25 anos da UJS, bandeiras educacionais e lance o movimento "Arrastando Toda a Massa" para mobilizar milhões de estudantes pelo país.<br /><br />Já a Plenária Nacional cumprirá o papel de atualizar o planejamento estratégico da UJS e promover alterações na direção nacional, debater o plano de campanha ao Congresso da UBES, projetar a agenda de atividades em comemoração ao jubileu de prata da entidade juvenil socialista, realizar balanço da atuação no Congresso da UNE. <br /><br />O público da Plenária Nacional está previsto no estatuto da UJS e pode ser conferido neste site. Já o Encontro Secundarista é aberto à militância da UJS.<br /><br /><br />Programação do Encontro Secundarista<br /><br />07/09 (segunda)<br /><br />9h – 12h: Mesa 1: “2010 é o centro: o movimento social na luta por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento que fortaleça a Nação e aprofunde as mudanças”<br /><br />Debatedor: Adalberto Monterio - Sec. de Formação e Propaganda do PCdoB e Presidente da Fundação Maurício Grabóis;<br /><br /><br />12h – 13h30: Almoço<br /><br /><br />13h30 – 16h: Mesa 2: “Uma UJS mais secundarista – a importância da militância secundarista nos 25 anos da UJS e para a construção de uma entidade juvenil socialista de massas”<br /><br />Debatedores:<br /><br />Manuel Rangel – presidente da UBES em 88/89 e ex-coordenador geral da UJS;<br /><br />Igor Bruno – presidente da UBES em 2001 - 2003 / Presidente da UJS do RJ;<br /><br />Marcelo Brito “Gavião” – presidente da UBES em 2003-2005 e atual presidente da UJS.<br /><br /><br />16h – 19h30: Mesa 3: “O reequilíbrio na prática – novo método de eleição da UBES e renovação das bandeiras educacionais”<br /><br />Debatedores:<br /><br />Ismael Cardoso – Presidente da UBES;<br /><br />Ticiana Alvares – Executiva da UJS;<br /><br />Márcio Cabral – Diretor de Mov. Univ. da UJS e responsável pela elaboração das bandeiras educacionais da tese ao 38º Congresso da UBES.<br /><br />Programação da Plenária Nacional da UJS<br /> <br /><br />08/09<br /><br />09:00h - Plano de Gestão da UJS - Perspectivas até junho de 2010;<br />Apresentação do Plano de Trabalho das frentes de atuação da UJS.<br /><br />12:00h - Almoço<br /><br />14:00h - Alterações na Direção Nacional, Comissão Diretora e Executiva da UJS;<br /><br />Intervenções;<br /><br />17:00h - Saudação aos 25 anos de aniversário da UJS;<br /><br />09/09 - (quarta)<br /><br />09:00h - Campanha do 38º Congresso da UBES<br /> <br />12:00h - Almoço<br /><br />16:00h - Balanço do 51º Congresso da UNE<br /><br />- Encaminhamentos.<br /><br />Taxa de inscrição da Plenária Nacional da UJS:<br /><br />R$ 35,00 - Para quem possui a Carteirinha de militante da UJS;<br /><br />R$ 50,00 - Para quem não possui a Carteirinha de militante da UJS (já incluso o preço da carteira);<br /><br />- A inscrição é obrigatória e garante o alojamento de duas noites (07/09 a 09/09) em quartos c/ beliche. A alimentação correrá por conta de cada participante.<br /><br /> <br /><br />De São Paulo, <br /><br />Fernando Borgonovi <br /><br /><br />http://www.ujs.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=388:veja-a-programacao-do-encontro-secundarista-e-da-plenaria-nacional-da-ujs&catid=38:ultimas&Itemid=100Denilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-53861602912073566312009-09-01T15:01:00.000-07:002009-09-01T15:03:18.364-07:00Gay Bikers<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh95oeJuzzK80p61aCsSySvuumny6-oz1qV0vQ7CEp0Bpa1WeO_j5cebJ8OAUSZjRg8mWfaRqDsqKW8POwtTDqXwkErLQwz_gfMcSQDUzVRb6Gnnu-hdv87LmU1zgd_JJYlDumpYOqRa40/s1600-h/bike_tn.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 215px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh95oeJuzzK80p61aCsSySvuumny6-oz1qV0vQ7CEp0Bpa1WeO_j5cebJ8OAUSZjRg8mWfaRqDsqKW8POwtTDqXwkErLQwz_gfMcSQDUzVRb6Gnnu-hdv87LmU1zgd_JJYlDumpYOqRa40/s320/bike_tn.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376622983111660610" /></a><br />SÃO PAULO – Dentro do projeto Virada Esportiva, promovido pela Secretaria Municipal de Esportes (Seme) da Prefeitura de São Paulo, o grupo São Paulo Gay Bikers (SPGB) vai realizar o 1º Passeio Ciclístico da Diversidade Sexual de São Paulo, no dia 19 de setembro. A concentração será no Largo do Arouche, no centro, com saída às 22h. [Veja itinerário]<br /><br />O projeto é feito em parceria com a Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), por meio da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads), da prefeitura paulista, do Comitê Desportivo GLBT Brasileiro (CDG Brasil) e do KFuture Projetos Esportivos<br /><br />Além de ser uma atividade esportiva, o passeio pretende divulgar a campanha Não Homofobia e aliar diversão e visibilidade. Com isso, conclamar a população heterossexual ao bom convívio com a diversidade sexual, bem como de outros grupos marginalizados.<br /><br />O trajeto terá 17 quilômetros, e vai passar pelos principais pontos turísticos e prédios emblemáticos da capital paulista até retornar ao Largo do Arouche, quando será premiada a bicicleta mais enfeitada e o ciclista mais original. O passeio está aberto a todos os interessados, independente de orientação sexual. Estes devem se inscrever pelo e-mail ciclismodiversidade@gmail.com, com nome e telefone para receberem a ficha de inscrição pelo correio eletrônico ou no dia do evento. Não haverá taxa de inscrição. Mais informações no site: www.ciclismodiversidade.wordpress.com<br /><br />Itinerário do passeio – Largo do Arouche, rua Vieira de Carvalho, praça da República, avenida São Luís, viaduto Nove de julho - Jacareí, rua Maria Paula (viaduto Ana Paulina), praça Dr. João Mendes, rua Anita Garibaldi, rua Roberto Simonsen, rua Boa Vista, Pátio do Colégio - ponto de hidratação, largo São Bento, rua Libero Badaró, viaduto do Chá, rua Xavier de Toledo (Teatro Municipal), rua Conselheiro Crispiniano, avenida São João (até rua Helvétia), alça de acesso ao Minhocão, Minhocão até Largo Padre Péricles - ponto de hidratação, rua Cesário Mota, rua Major Sertório, avenida Ipiranga, avenida São Luís, rua Martins Fontes, rua Augusta, rua Luís Coelho, rua Frei Caneca, rua Caio Prado, rua da Consolação, rua Rego Freitas e largo do Arouche – ponto de hidrataçãoDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-44125815201037833142009-08-31T17:22:00.001-07:002009-08-31T17:23:14.219-07:00Kassab confirma Parada Gay na Paulista; Inscrições para trios já estão abertasApós a polêmica do pedido de plebiscito encaminhado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) para se decidir através do voto popular se a Parada Gay continuaria ou não na avenida Paulista, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM-SP), reuniu-se com a direção da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (Cads) e reiterou a realização do evento no local em 2010.<br /><br />No entender da Prefeitura e da Cads, não tem por que a Parada ser realizada em outro lugar, visto que, além de ser o cartão postal da cidade, mudar o local de realização poderia interferir negativamente no turismo. Também entendem que não há motivo que justifique a realização de um plebiscito para se decidir o endereço da manifestação. Tal posição conta com o respaldo do coordenador da Cads, Franco Reinaudo, e da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), conforme já adiantado pelo A Capa.<br /><br />Sobre os problemas de segurança ocorridos este ano, a direção da Cads disse à reportagem que já está estudando novas medidas e também maneiras de atrair as casas noturnas. Também estuda o horário, pois a rápida dispersão na Paulista - este ano às 16h já não havia mais trio elétrico na avenida - foi motivo de críticas de muitas pessoas. Ainda segundo o órgão, tudo está sendo pensado em parceria com a APOGLBT para que o evento no ano que vem seja realizado com qualidade e total segurança.<br /><br />Inscrições para trios elétricos já estão abertas<br />Para agilizar o processo e evitar confusões em cima da hora, por meio de sua assessoria de imprensa, a APOGLBT informa que as inscrições para os trios elétricos para a Parada do Orgulho LGBT de 2010 já estão abertas. Os interessados em participar com trio na próxima Parada devem entrar em contato com a associação.<br /><br />link <br />http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=9129&titulo=Kassab+confirma+Parada+Gay+na+Paulista%3B+Inscri%E7%F5es+para+trios+j%E1+est%E3o+abertasDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5323566353213842332.post-28049807759600913072009-08-31T17:16:00.000-07:002009-08-31T17:17:30.410-07:00Suplicy envia pedido de plebiscito sobre Parada Gay na PauistaO senador Eduardo Suplicy (PT-SP) encaminhou ofício (nº 01244/2009) no dia 20 de julho à prefeitura de São Paulo com a sugestão de um eleitor: que se realize uma consulta pública para que os paulistanos decidam se a Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT) deve, ou não, continuar na Avenida Paulista. O movimento GLBT rechaça a possibilidade de realização da consulta e cobra posicionamento do senador, que diz não concordar com o teor do e-mail que recebeu.<br /><br />Parada do Orgho Gay 2007, na Avenida Pauista<br />Um cidadão encaminhou mansagem eletrônica ao senador Eduardo Suplicy pedindo que este tomasse providências para que se retirasse a Parada do Orgulho GLBT de São Paulo da Avenida Paulista. Entre os argumentos, o eleitor relata que durante a parada pôde reparar vários "homossexuais se agarrando pelas ruas e que crianças pequenas presenciavam tais cenas de imoralidade". Prossegue e afirma que o natural é pai e mãe. No e-mail, o cidadão aponta ainda que a realização da parada tem como saldo "inúmeros automóveis depedrados, excessos nas comemorações e estímulo ao consumo de álcool", e considera que isso "causou constrangimento aos cidadãos que trabalham na Avenida Paulista e arredores".<br /><br />O intuito da mensagem eletrônica é fazer uma solicitação ao senador: que encaminhe à prefeitura de São Paulo uma proposta de plebiscito acerca da realização da Parada do Orgulho GLBT na Avenida Paulista. O senador atendeu ao pedido do eleitor. Como Suplicy participa da frente parlamentar de combate à homofobia, o movimento LGBT agora cobra seu posicionamento em relação à consulta.<br /><br />Em resposta à proposta do plebiscito, a diretoria da APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo), organizadora da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, emitiu no da 06 de julho ofício ao prefeito Gilberto Kassab, com cópia para a Subprefeitura da Sé e para a SEPP (Secretaria Especial de Participação e Parceria), solicitando que a manifestação continue a ser realizada na Avenida Paulista durante os próximos 10 anos. O documento inclui a cessão do Vale do Anhangabaú para sediar a Feira Cultural LGBT, no mesmo período. A presidência da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) emitiu ofíci siilar m17 e outubo, refoando o pedido feito pela APOGLBT na semana anterior. Em entrevista à revista "A Capa", o presidente da APOGLBT, Alexandre Santos, disse concuir, pelo ofício enviado à prefeitura, que o senador Suplicy concordava com o teor da mensagem que lhe foi enviada.<br /><br /><br />Suplicy: "sou a favor da Parada Gay"<br /><br />O senador diz que se trata de uma conclusão precipitada. "Sou inteiramente a favor da Parada Gay, da qual muitas vezes tenho participado. Sou a favor da liberdade para a sua realização e tenho convicção que a maioria do povo de São Paulo também é", esclarece o parlamentar. Suplicy entende que o envio do ofício faz parte do seu papel de parlamentar: "quando um eleitor manda um documento e pede que seja encaminhado para a autoridade competente, eu encaminho, não quer dizer que concordo com os termos da carta".<br /><br />Sobre a realização da consulta pública, o diretor de LGBT da União da Juventude Socialista (UJS), Denilson Batista, afirma que seria inconstitucional, pois a Constituição garante o direito de manifestação. O senador Suplicy diz estar de acordo com o argumento de Denilson e vai além: "esta consulta já está realizada, pela tão expressiva participação do povo de São Paulo e de todo o país [na Parada do Orgulho LGBT]".<br /><br />Sobre o conteúdo do e-mail enviado ao senador, Denilson considera homofóbico, mas faz questão de esclarecer alguns dos questionamentos levantados pelo autor da missiva: "é natural que haja tumultos em atividades de grande aglomeração, especialmente neste ano, pois havia obras na Avenida Paulista e a prefeitura nos orbigou a ocupar apenas uma via". O jovem relata que foram contratados ao menos 10 mil seguranças pela organização da Parada do Orgulho LGBT deste ano e a Guarda Civil colocou dois batalhões em serviço exclusivamente para a manifestação.<br /><br />3 milhões na Paulista<br /><br />A primeira Parada Gay de São Paulo aconteceu em 1997 e reuniu 2 mil pessoas. De lá para cá, o movimento tem conseguido resultados surpreendentes e, em 2009, participaram do evento 3,1 milhões de pessoas, conforme o divulgado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Para Denilson, a realização da Parada na Avenida Paulista é fundamental, pois garante a visibilidade pretendida pelo movimento.<br /><br />Por Luana BononeDenilson Juniorhttp://www.blogger.com/profile/04429284131138949467noreply@blogger.com0